No dia 29 de maio, o ex-presidente José Sarney foi à sede da Polícia Federal em Brasília
acompanhado de advogados para prestar depoimento sobre as suspeitas de
obstrução da Justiça. Antes de responder às perguntas da delegada Graziela
Machado da Costa e Silva, Sarney pediu para que fosse registrado seu
“constrangimento ao responder pela primeira vez inquérito em que é acusado de
cometimento de crime que não cometeu”.
Na semana passada, a PF concluiu que não houve
obstrução da Justiça nas conversas gravadas pelo ex-presidente da
Transpetro Sérgio Machado com caciques do PMDB – além de
Sarney, os senadores Renan Calheiros e Romero Jucá. Numa das conversas com Jucá, o parlamentar
apostava na mudança do governo Dilma Rousseff a fim de viabilizar um pacto que
pudesse “estancar a sangria” representada pela Lava Jato.
(Época)
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