A extensa ficha-corrida de Roseana e as
denúncias de corrupção contra ela pesaram na decisão de Temer em vetar a
ex-governadora de sua equipe.
A possível ascensão da
ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) ao Ministério das Cidades do governo
Michel Temer (PMDB) não deve passar de mera especulação.
Segundo analistas políticos que transitam nos bastidores de Brasília, o problema é que nem mesmo Temer, que amarga 4% de aprovação popular, quis se comprometer colocando Roseana na Esplanada dos Ministérios. A extensa ficha-corrida de Roseana e as denúncias de corrupção contra ela pesaram na decisão de Temer em vetar a ex-governadora de sua equipe.
Fora do poder e com poucas alianças firmadas para
2018, Roseana sonhava em ser nomeada ministra das Cidades na gestão Temer
(PMDB) para montar sua estrutura de campanha.
Nas eleições do próximo ano, Roseana não contará com
a generosa ajuda do Palácio dos Leões para utilizar recursos públicos do
Maranhão a seu favor. Essa será umas das primeiras campanhas que a
ex-governadora vai enfrentar sem contar com a ajuda da máquina estadual para
patrocinar sua eleição.
Após intensa batalha capitaneada pelo oligarca José
Sarney para manter Temer no poder e garantir o apoio da máquina federal na
candidatura da sua filha, Roseana almejava mais: ocupar cargo no Ministério
para ter mais facilidade em articular sua estrutura de campanha para o próximo
ano. Mas o sonho da ‘princesa da Odebrecht’ não deve se tornar realidade.
O esperado até agora é que ela conte com o apoio de
Temer apenas nas eleições, já que sua família atuou para mantê-lo a todo custo
na Presidência. Até mesmo seu irmão, o ministro de Minas e Energia, Zequinha
Sarney (PV), foi exonerado e voltou ao cargo de deputado federal só para votar
a favor de Temer na Câmara. Tudo isso com vista ao tão sonhado apoio de
recursos federais nas campanhas do grupo Sarney em 2018.
Sem o apoio do Governo Federal, a candidatura de
Roseana ficaria inviável para bater de frente com os bons números acumulados
pelo governador Flávio Dino (PCdoB) em pouco mais de dois anos de gestão.
Pelo visto, Roseana vai ter que enfrentar a boa
aceitação popular do governo do comunista sem ter um Ministério à disposição.
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