O Exército Brasileiro expulsou o tenente José Ricardo da Silva Neto, 22 anos, acusado
de matar a estudante Iarla Lima Barbosa, 25 anos. A decisão foi tomada após o
comando da 10º Região Militar negar o pedido de prorrogação do serviço militar
do tenente que ingressou nas Forças Armadas em agosto de 2014.
José Ricardo era segundo tenente do 2° Batalhão de
Engenharia de Construção. Com a revogação do pedido de prorrogação de serviço
militar, o suspeito do feminicídio de Iarla perde a patente de oficial do
Exercito Brasileiro e se torna civil.
O tenente encontra-se preso no quartel do 2º BEC.
Sem condição de oficial das Forças Armadas, o suspeito perde a regalia e será
encaminhado para cumprir prisão preventiva em uma penitenciária do sistema
prisional do Estado.
O Ministério Público Estadual, representado pelo
promotor de Justiça Ubiraci Rocha, solicitou à 1º Vara do Tribunal do Júri a
transferência imediata de José Ricardo para uma unidade prisional.
José Ricardo da Silva Neto é acusado de matar a
tiros a namorada Iarla Lima Barbosa no dia 19 de junho deste ano, quando saiam
do um pub localizado na zona Leste de Teresina. O Ministério Publico
denunciou o ex-tenente à Justiça por feminicídio.
Na denúncia, Ubiraci Rocha destacou que o crime foi
cometido pelo menosprezo ou “discriminação à condição de mulher, haja vista a
expressa manifestação de poder do acusado sobre a vítima, uma vez que estes
mantinham uma relação amorosa (namorados), há apenas sete dias”.
O ex-oficial também foi denunciado por tentativa de
homicídio qualificado pelo feminicídio de Josiane Mesquita da Silva e Ilana
Lima Barbosa, amiga e irmã [respectivamente] de Iarla que também teriam sido
baleadas por ele.
O caso foi encaminhado ao Tribunal Popular do Júri
de Teresina.
Izabella Pimentel
redacao@cidadeverde.com
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