Um estudo
publicado pelo portal G1 neste domingo (6) mostra que o Maranhão foi o segundo
Estado que proporcionalmente mais investiu no ano passado em todo o Brasil.
Investimentos significam, por exemplo, novos hospitais, escolas, asfalto e
saneamento básico.
O G1, do
Grupo Globo, reuniu dados da Secretaria do Tesouro Nacional que mostram que 11%
das receitas totais do Maranhão foram para investimento. Só o Ceará consegue
desempenho acima disso, com 12%. Os demais Estados variam entre 2% e 10%.
Além dos
investimentos, há também as despesas com pessoal e encargos, custeio e serviço
da dívida.
Estimulo
à economia
De acordo
com o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc),
o Governo do Maranhão investiu em 2017 R$ 1,654 bilhão, valor acima do
verificado nos anos anteriores. Isso se deu mesmo com a queda do repasse das
transferências federais, que acumulam cerca de R$ 1,5 bilhão a menos em três
anos.
No
primeiro trimestre deste ano, também houve aumento do investimento na relação
como mesmo período de 2017. Foram R$ 168 milhões a mais em obras e serviços
para a população
Ainda
segundo o Boletim de Conjuntura do Imesc, os investimentos públicos em
andamento no Maranhão totalizam R$ 1,7 bilhão, “tendo a capacidade de
impulsionar o desempenho econômico, alimentando o crescimento da produtividade
através da melhoria do capital humano, incentivando a inovação tecnológica e
estimulando o investimento do setor privado”.
“Atualmente,
no Estado, os investimentos públicos concentram-se em Infraestrutura, Educação,
Saúde, Segurança e Assistência Social”, acrescenta o boletim.
Despesas
controladas
Além de
aumentar os investimentos, o Maranhão também tem mostrado sólida saúde fiscal,
o que significa que não há gastos acima da capacidade real do Estado.
Diferentemente
de muitos Estados, o Maranhão está distante do Limite de Alerta ou do Limite
Prudencial estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O Maranhão
está com 42,39%, abaixo do Limite de Alerta, de 44,10%, ou do Limite Prudencial,
de 46,55%. E bem longe do Limite Máximo, de 49%.
Essa
conta significa que o Maranhão tem espaço fiscal para honrar seus compromissos
e manter a ampliação dos investimentos.
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