terça-feira, 19 de junho de 2018

Atenção, Associação Nacional de Jornais: “O Estado do Maranhão” pode ser qualquer coisa, mas jornal não é


Tresloucados na ganância por mais dinheiro e poder, eles inventam até assassinatos e assassinos.

JM Cunha Santos


Divulgada nota da Associação Nacional de Jornais na qual revela que “vê com grande preocupação as decisões contrárias ao jornal O Estado do Maranhão, resultantes de ações decorrentes de matérias do jornal a respeito do governo estadual”, o melhor é informar à entidade que não se trata exatamente de um veículo de comunicação, mas de um instrumento político de luta desvairada pelo poder, a serviço de mentiras que beiram à insanidade mental.
Ora, o primeiro compromisso de todo veículo de comunicação deve ser com a verdade e o segundo, imagino, com o respeito à opinião pública. Mas o jornal que a ANJ defende, corroído da ambição insana pelo poder a seus donos, acusou o recentemente falecido senador Epitácio Cafeteira de mandar matar um homem chamado Reis Pacheco que, se descobriria depois, estava vivo e gozando de plena saúde.
Será que a Associação Nacional de Jornais sabe que na campanha eleitoral de 2014, o “jornal” O Estado do Maranhão noticiou que o então candidato e hoje governador Flávio Dino chefiava uma quadrilha de assaltantes de bancos, no que foi apoiado pelo restante do monopólio de comunicação do ex-senador José Sarney. Se soubesse, essa respeitável associação ainda assim defenderia esse anti-jornalismo delituoso?
A mitomania de O Estado do Maranhão não tem freios. Na ganância pelo poder, eles inventam até assassinos e assassinatos. Insinuaram, o quanto puderam, que um médico maranhense que se suicidou, Mariano de Castro e Silva, havia sido assassinado, querendo, de alguma forma, passar para a opinião pública que os adversários de sua política malsã estavam envolvidos em mais um crime que estavam inventando.
Da mentira pura e simples à manipulação dos fatos, desenvolve-se naquelas páginas um verdadeiro terrorismo midiático. Afirmaram e reafirmaram, por exemplo, que o governo do Estado estava pagando R$ 250 mil por um show de Agnaldo Timóteo. O cachê real foi de R$ 35 mil.
E, para fechar o ciclo dessa patologia inescrupulosa e doentia, disseram que o ex-secretário de Comunicação do Governo Flávio Dino, o jornalista Márcio Jerry, havia ameaçado um empresário de morte, mais uma infâmia que se soma a todas as outras no fazer diário de O Estado do Maranhão.
Vê-se logo que a Associação Nacional de Jornais não tem nem ideia do que acontece nesse Estado, da indústria de mentiras, calúnias, injúrias e infâmias que a “comunicação” do senhor José Sarney é capaz de produzir. Até hoje não se sabe quem nem quanto pagaram a um membro de facção criminosa por uma gravação acusando o hoje governador Flávio Dino de ser assaltante de banco. Mas o Sistema Mirante, gerado nas tripas do jornal O Estado do Maranhão, propagou essa insídia aos quatro ventos.
Não se trata, portanto, de processos nem decisões contra um jornal, mas contra o instrumento político falacioso de uma facção política perigosa.
O vitimismo de O Estado, que apresentam à ANJ na maior cara de pau, não passa, portanto, de uma mentira a mais que engorda outras mentiras de seu fazer doente. Isso que fazem não é jornalismo. Pode ser qualquer coisa, mas jornalismo com certeza não é.

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