Tresloucados
na ganância por mais dinheiro e poder, eles inventam até assassinatos e
assassinos.
JM
Cunha Santos
Divulgada
nota da Associação Nacional de Jornais na qual revela que “vê com grande
preocupação as decisões contrárias ao jornal O Estado do Maranhão, resultantes
de ações decorrentes de matérias do jornal a respeito do governo estadual”, o
melhor é informar à entidade que não se trata exatamente de um veículo de
comunicação, mas de um instrumento político de luta desvairada pelo poder, a
serviço de mentiras que beiram à insanidade mental.
Ora,
o primeiro compromisso de todo veículo de comunicação deve ser com a verdade e
o segundo, imagino, com o respeito à opinião pública. Mas o jornal que a ANJ
defende, corroído da ambição insana pelo poder a seus donos, acusou o recentemente
falecido senador Epitácio Cafeteira de mandar matar um homem chamado Reis
Pacheco que, se descobriria depois, estava vivo e gozando de plena saúde.
Será
que a Associação Nacional de Jornais sabe que na campanha eleitoral de 2014, o
“jornal” O Estado do Maranhão noticiou que o então candidato e hoje governador
Flávio Dino chefiava uma quadrilha de assaltantes de bancos, no que foi apoiado
pelo restante do monopólio de comunicação do ex-senador José Sarney. Se
soubesse, essa respeitável associação ainda assim defenderia esse anti-jornalismo
delituoso?
A
mitomania de O Estado do Maranhão não tem freios. Na ganância pelo poder, eles
inventam até assassinos e assassinatos. Insinuaram, o quanto puderam, que um
médico maranhense que se suicidou, Mariano de Castro e Silva, havia sido
assassinado, querendo, de alguma forma, passar para a opinião pública que os
adversários de sua política malsã estavam envolvidos em mais um crime que
estavam inventando.
Da
mentira pura e simples à manipulação dos fatos, desenvolve-se naquelas páginas
um verdadeiro terrorismo midiático. Afirmaram e reafirmaram, por exemplo, que o
governo do Estado estava pagando R$ 250 mil por um show de Agnaldo Timóteo. O
cachê real foi de R$ 35 mil.
E,
para fechar o ciclo dessa patologia inescrupulosa e doentia, disseram que o
ex-secretário de Comunicação do Governo Flávio Dino, o jornalista Márcio Jerry,
havia ameaçado um empresário de morte, mais uma infâmia que se soma a todas as
outras no fazer diário de O Estado do Maranhão.
Vê-se
logo que a Associação Nacional de Jornais não tem nem ideia do que acontece
nesse Estado, da indústria de mentiras, calúnias, injúrias e infâmias que a “comunicação”
do senhor José Sarney é capaz de produzir. Até hoje não se sabe quem nem quanto
pagaram a um membro de facção criminosa por uma gravação acusando o hoje
governador Flávio Dino de ser assaltante de banco. Mas o Sistema Mirante,
gerado nas tripas do jornal O Estado do Maranhão, propagou essa insídia aos quatro
ventos.
Não
se trata, portanto, de processos nem decisões contra um jornal, mas contra o
instrumento político falacioso de uma facção política perigosa.
O
vitimismo de O Estado, que apresentam à ANJ na maior cara de pau, não passa,
portanto, de uma mentira a mais que engorda outras mentiras de seu fazer
doente. Isso que fazem não é jornalismo. Pode ser qualquer coisa, mas
jornalismo com certeza não é.
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