Uma
perícia nos patins encontrados junto com o corpo da menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos,
identificou duas impressões digitais, que agora serão encaminhadas ao
Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil de
São Paulo, que investiga o caso.
A
informação foi confirmada a VEJA pelo advogado Jair Coneglian, defensor de um
casal que chegou a ser considerado suspeito. Coneglian informou que seus
clientes deixaram impressões digitais em uma delegacia de Sorocaba (SP) nesta
segunda-feira (18), e que foram convocados para fornecer material genético
ao Instituto Médico-Legal
(IML), para comparação.
Os dois foram envolvidos no caso
por uma terceira pessoa, um servente de pedreiro também suspeito e
preso. Em uma das versões que ele deu à polícia, o homem citou o casal —
liberado após depoimento.
“O rapaz trabalhou com meu
cliente em uma obra. Meu cliente não conhecia a Vitória nem mesmo a cidade de
Araçariguama [onde a menina desapareceu]. Ele depôs por mais de quatro horas e,
nesse tempo, deu mais de dez versões, mencionando meu cliente em uma delas.
Acredito que possa ter de ser feito um exame de sanidade”, afirmou o defensor.
Durante oito dias, os moradores
de Araçariguama se engajaram nas buscas pela menina, que havia desaparecido no
dia 8, enquanto andava na rua de patins em direção à escola que
estudava. Cartazes foram espalhados pela cidade e folhetos foram
distribuídos em postos da rodovia. O corpo foi encontrado em uma estrada
de terra, ao lado dos patins, no início da tarde de sábado (16).
(Veja.com)
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