Acabou.
Não somos mais campeões de violência e de fome, de desemprego e corrupção.
JM
Cunha Santos
O
Maranhão não tem mais dono. O povo tomou a História nas Mãos e está decretando
o fim de um modelo político que privilegiou a extrema pobreza, a fome, a
corrupção, a violência; o fim do pior modelo político já implantado entre todos
os estados do Brasil: o sarneisismo. Foi o que aquela multidão incalculável de
pessoas iluminadas por Deus veio dizer, ontem, no Multicenter Sebrae.
Essa
terra, finalmente, tem rodovias prontas, tem cidades asfaltadas, tem um Sistema
de Saúde, tem um Sistema de Segurança Pública, tem um Sistema de Educação. Tem
escolas e hospitais funcionando, agricultura, agricultura familiar, combate ao
analfabetismo, transparência e honestidade, ganhou o respeito do país inteiro e
tem, segundo a imprensa nacional, o melhor governador do Brasil.
Acabou.
Não somos mais campeões de violência, não somos mais campeões de fome, não
somos mais campeões de desemprego, não somos mais campeões de mortalidades, não
somos mais campeões de pistolagem e agiotagem, não somos mais campeões de
corrupção.
Acabou,
Sarney. Acabou, Roseana. Acabou, Sarney Filho, Acabou, Lobão. Acabou, Fernando
Sarney. É o fim das malas, maletas e maletões de dinheiro público; é o fim das
licitações fraudulentas, do superfaturamento, da esbórnia administrativa, do
Bumba Dinheiro da Operação boi Barrica, das terceirizações criminosas
dirigidas, das falsas refinarias, dos cupins roendo as estatais.
A
maior convenção política da História do Maranhão aconteceu para que o
governador Flávio Dino dissesse: “Governo perfeito só o de Deus. O meu governo
não é perfeito, mas quero dizer que fiz nesse período tudo o que podia fazer”.
Aconteceu para que a candidata ao Senado, Eliziane Gama, lembrasse que o
governador Flávio Dino deu voz à juventude da periferia. “E nunca mais vão
calar nossa voz”, vaticinou.
A
maior convenção política de toda a História do Maranhão fez-se aqui com as
digitais do povo, “com as bandeiras nas ruas”, com um grito de liberdade que
esteve preso mais de meio século na garganta e que explode agora colocando o
estado num caminho de desenvolvimento e progresso e devolvendo ao povo o
orgulho de ser maranhense e de pertencer ao Maranhão.
Acabou,
Sarney!
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