247 - Diante do escandaloso boicote
que uma empresa de comunicação concessionária promove como forma de retaliação
a uma candidatura e da determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU que
pede que se respeite os direitos da candidatura posta do PT, a defesa do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou nesta quinta-feira (23) uma
petição no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que a Rede Globo e demais
emissoras de televisão deem a ele o mesmo tratamento dos demais candidatos em
seus telejornais. O ex-presidente Lula lidera as pesquisas de intenção de voto
em todos os cenários e pode vencer no primeiro turno.
Lula
divulgou em sua conta no Twitter uma nota de seu próprio punho sobre a
tentativa de a Globo boicotar sua campanha: "não vai ser a Globo quem vai
definir minha candidatura. Não adianta tentarem esconder nossa campanha. A Rede
Globo tem dificuldade de aceitar a soberania do voto do povo brasileiro. Já
vimos essa história com as Diretas. A campanha Lula está na rua junto a milhões
de brasileiros. Fernando Haddad segue, na qualidade de meu vice e porta voz,
viajando pelos quatro cantos desse país e levando nossas ideias para retomar um
Brasil mais justo e com oportunidade para todos. As pesquisas mostram que o
povo brasileiro não está disposto a abrir mão do direito de escolher seu
candidato”.
Não vai ser
a @RedeGlobo quem vai definir minha
candidatura. Não adianta tentarem esconder nossa campanha. A Globo tem
dificuldade de aceitar a soberania do voto do povo brasileiro. Já vimos essa
história com as Diretas. #RecadoDoLula
— Lula (@LulaOficial) 23 de agosto de 2018
Nota
publicada no site oficial da candidatura Lula (aqui) afirma que "a
Globo tem utilizado o argumento de que Lula está preso para esconder a campanha
do ex-presidente, que já está nas ruas desde semana passada com o candidato à
vice e representante de Lula, Fernando Haddad. Lula, que é líder nas pesquisas
eleitorais, também se comunica através de recados e visitas, que ocorrem
ordinariamente às quintas-feiras." E acrescenta que "a Lei
eleitoral exige isonomia e veda que qualquer candidato tenha “tratamento
privilegiado” nas concessionárias de rádio e TV."
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