sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Lula vai ao TSE para exigir cobertura da Globo




247 - Diante do escandaloso boicote que uma empresa de comunicação concessionária promove como forma de retaliação a uma candidatura e da determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU que pede que se respeite os direitos da candidatura posta do PT, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou nesta quinta-feira (23) uma petição no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que a Rede Globo e demais emissoras de televisão deem a ele o mesmo tratamento dos demais candidatos em seus telejornais. O ex-presidente Lula lidera as pesquisas de intenção de voto em todos os cenários e pode vencer no primeiro turno. 
Lula divulgou em sua conta no Twitter uma nota de seu próprio punho sobre a tentativa de a Globo boicotar sua campanha: "não vai ser a Globo quem vai definir minha candidatura. Não adianta tentarem esconder nossa campanha. A Rede Globo tem dificuldade de aceitar a soberania do voto do povo brasileiro. Já vimos essa história com as Diretas. A campanha Lula está na rua junto a milhões de brasileiros. Fernando Haddad segue, na qualidade de meu vice e porta voz, viajando pelos quatro cantos desse país e levando nossas ideias para retomar um Brasil mais justo e com oportunidade para todos. As pesquisas mostram que o povo brasileiro não está disposto a abrir mão do direito de escolher seu candidato”.
Não vai ser a @RedeGlobo quem vai definir minha candidatura. Não adianta tentarem esconder nossa campanha. A Globo tem dificuldade de aceitar a soberania do voto do povo brasileiro. Já vimos essa história com as Diretas. #RecadoDoLula
— Lula (@LulaOficial) 23 de agosto de 2018
Nota publicada no site oficial da candidatura Lula (aqui) afirma que "a Globo tem utilizado o argumento de que Lula está preso para esconder a campanha do ex-presidente, que já está nas ruas desde semana passada com o candidato à vice e representante de Lula, Fernando Haddad. Lula, que é líder nas pesquisas eleitorais, também se comunica através de recados e visitas, que ocorrem ordinariamente às quintas-feiras." E acrescenta que "a Lei eleitoral exige isonomia e veda que qualquer candidato tenha “tratamento privilegiado” nas concessionárias de rádio e TV."

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