sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Flávio Dino se consolida como líder da oposição ao governo Bolsonaro no Brasil


E não me digam que o governador está colocando o carro na frente dos bois ao criticar um presidente que ainda nem assumiu. Não pode haver nada de bom a se esperar de um presidente que faz apologia da tortura e aprova a existência de grupos de extermínio.

JM Cunha Santos


Com argumentos dignos de um cientista político, o governador do Maranhão, Flávio Dino desperta, como governante, o interesse de todo o país. Como grande parte do povo brasileiro assustado com o tipo de sentimento que a candidatura do capitão acelerou no Brasil (racismo, crimes de ódio, xenofobia, misoginia, dentre outros), solidifica o combate às excrescências políticas que pulam das bocas do presidente eleito e de seus assessores.
Bolsonaro considera, por exemplo, que o Movimento dos Sem Terra é uma organização terrorista e que como tal será tratada em seu governo. Sabe-se que o discurso anticorrupção elegeu Bolsonaro, mas o nome de um corrupto condenado, Alberto Fraga, líder da bancada da bala chegou a ser ventilado para seu Ministério e um corrupto confesso, Onix Lorenzoni, este antecipadamente perdoado pelo futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, está entre seus auxiliares mais diretos.
Pregações que cultuam a violência, como a de armar a população para que o cidadão resista pessoalmente ao banditismo ou a tal excludente de ilicitude para policiais que, obviamente, pretende dar ao Estado poder de vida e morte sobre o cidadão, calaram fundo na mente do eleitor bolsonímio. Mas certamente não são estes meros delírios da extrema direita. Junto com essas propostas veio o disparo das ações das duas principais empresas da indústria de armamentos no Brasil, a Taurus e a CBC que, inclusive, financiaram a campanha de 2014 do futuro Chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro, Ônix Lorenzoni. Nesse mato tem coelho.
Nesta eleição, o Partido dos Trabalhadores foi renegado pela maioria do povo brasileiro. Com o ex-presidente Lula na prisão e Fernando Haddad derrotado, sobrou para o enfrentamento do apocalíptico governo que vem aí, a coerência, a coragem, a lealdade e, principalmente, a honestidade do governador Flávio Dino, aliás reconhecidas aqui e em todo o resto do mundo. Além de que não podem acusa-lo de nada, Flávio Dino conseguiu, conforme, a imprensa nacional, fazer o melhor governo do Brasil em meio a uma crise econômica sem precedentes na História.
Diversas vezes ungido por personalidades distintas candidato a presidente da República em 2022, exatamente pela positividade de sua administração dentro da crise, quando diz que Bolsonaro foi um deputado medíocre e omisso e que jamais deu qualquer contribuição aos debates e às leis da segurança pública, faz-se ouvir em todo o país. Quando afirma que Sérgio Moro aceitar o Ministério de Bolsonaro é um ato de coerência, pois estavam os dois militando no mesmo projeto político, a extrema direita e que é um grave problema esconder interesses eleitorais por baixo da toga há, de fato, um Brasil disposto a ouvi-lo. E isso em virtude da confiança que tem do povo desse Estado e da Nação.
E nem me digam que está colocando o carro na frente dos bois ao criticar um presidente que ainda nem assumiu. Não pode haver nada de bom a se esperar de um presidente que faz apologia da tortura e aprova até a existência de grupos de extermínio.

3 comentários:

  1. Fazendo parte dos grupos políticos políticos que governaram o Pais, o Maranhão se tornou o Estado mais pobre da federação, e agora vai crescer com Flávio Dino batendo de frente? Será que o governador vai colocar seus interesses à frente dos interesses do Estado?

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  2. Vergonha desse governo maranhense. idólatra um ladrão preso e faz uso de rótulos rridiculos contra nosso futuro presidente. isso é ser oposição? Vergonha de fazer parte de um estado explorado por políticos ruins.

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  3. Quer defender minorias desfavorecidos? Leve poços artesianos pra cominifades que precisam de água. Ajude o povo que amarga miséria e desnutrição. Seja homem. Governe o Maranhão.

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