terça-feira, 6 de novembro de 2018

Rogério Cafeteira desmente diminuição de salários de médicos


“Se fosse por puxar saco de presidente da República, o Maranhão seria a Califórnia brasileira”. (Rogério Cafeteira)

JM Cunha Santos


Respondendo a discursos furiosos de Wellington do Curso e Adriano Sarney, o deputado Rogério Cafeteira disse, ontem, que a portaria baixada pela Secretaria de Estado da Saúde, de número 1044-2018, apenas regulamenta um teto para o pagamento dos médicos que fazem o mesmo serviço, que executam a mesma atividade. “Não é plausível que um médico que presta um plantão em Pinheiro ganhe diferente do que ganha um médico que presta plantão em Chapadinha”, afirmou.
Cafeteira disse ver com estranheza alguns deputados questionarem como se houvesse diminuição de salários, mas isso não existe. E acrescentou que grupos que votaram a favor da emenda 95 que restringiu gastos com a saúde em todo o país cheguem aqui chamando quem venceu as eleições democraticamente de golpistas, fazendo defesa do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Lembrou, ainda, que o presidente eleito, agora mesmo, denunciou que o ex-ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, tinha vendido a Amazônia para organizações não governamentais.
O parlamentar acrescentou que ele mesmo fez um mea culpa, mas infelizmente alguns não aprendem e têm a mania de querer botar suas derrotas, seus insucessos, na conta dos outros. “Eu espero que outros que já se acharam muito grandes e que hoje estão resumidos a 30 %, ao invés de apenas falar que vão fazer uma oposição responsável, também assumam essa postura”, confidenciou.
Rogério Cafeteira ainda disse que torce para que a oposição desempenhe o trabalho relevante de fiscalizar, de ponderar, de sugerir ao governo correções, mas que façam isso de forma responsável. “No governo Flávio Dino, nós tomamos medidas impopulares e eu sempre fiz questão de defende-las aqui, publicamente, porque tinha certeza de que eram necessárias para que hoje a gente tivesse o equilíbrio que temos”, declarou.
O líder do governo lembrou que, hoje, nós temos, no país inteiro, Estados que não conseguem pagar a Folha, acrescentando que os funcionários do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e o Distrito Federal estão ameaçados de não receber o décimo terceiro. Para ele, sempre o governador Flávio Dino tomará as medidas cabíveis, porque tem responsabilidade com o Estado, tem responsabilidade com o povo do Maranhão. “É uma questão de responsabilidade com a coisa pública”, afirmou.
AULA DE POLÍTICA
Rogério Cafeteira contestou também que, agora, queiram dar aula de política ao governador Flávio Dino sobre a postura dele frente ao presidente Bolsonaro. “Ele sabe e entende de política, porque de 2014 para cá ganhou todas as eleições majoritárias, governou o estado com firmeza e responsabilidade e, principalmente, com honestidade.
Cafeteira se perguntou em 50 anos qual foi o presidente da República que não foi aliado do grupo dominante aqui no Maranhão, o grupo Sarney. “E o que o Maranhão teve de especial nesse tempo inteiro? Nada”, respondeu.
E finalizou que se fosse por puxar saco de presidente da República, o Maranhão seria a Califórnia brasileira.

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