Centrais sindicais baterão o martelo na quarta sobre principais
estratégias de pressão contra reforma nas aposentadorias, entre elas a
exposição em outdoors dos apoiadores da Reforma
No mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) apresentará ao
Congresso Nacional a redação final da proposta de Reforma da Previdência,
quarta-feira (20), lideranças das principais centrais sindicais do país
reunirão em Brasília e São Paulo para acertar as estratégias de pressão junto
às bancadas. Entre elas está a de expor em outdoors, na Esplanada dos
Ministérios e em bases eleitorais, a posição dos deputados favoráveis ao
projeto.
Já nos Estados, a ideia é colocar vereadores e deputados estaduais para
pressionar prefeitos e governadores e, com isso, ampliar o leque de pressão
sobre os deputados federais, responsáveis por aprovar ou vetar a proposta de
reforma das aposentadorias.
Em Brasília sindicalistas apostarão no corpo a corpo com deputados nas
comissões da Câmara.
Com um discurso afinado contra o texto, as centrais dividiram o contato
com parlamentares da seguinte forma: a Central Única dos Trabalhadores (CUT)
irá dialogar com os parlamentares do PT. Já a Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB), com os do PCdoB. A Intersindical ficará com os
do PSOL.
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) vai procurar os deputados do PPS,
PSD e PTB. A CSB, com os do MDB e PDT. A Força Sindical buscará diálogo
com parlamentares do DEM, PSDB e Solidariedade.
Ciente de que
haverá desgaste em torno do projeto, e que a principal batalha em torno da
reforma passa pela comunicação, o Palácio do Planalto tem em mãos peças de
marketing prontas para serem distribuídas nas redes sociais, na TV e no
Whatsapp defendendo a necessidade de reforma. O governo irá reforçar que se não
houver reforma o Brasil vai quebrar.
Da Revista Fórum
Nenhum comentário:
Postar um comentário