Manoel Santos Neto
Policiais militares
e bombeiros do Maranhão reunidos em assembleia decidiram na noite desta
sexta-feira (2) suspender a greve que já durava nove dias. O governo, que
inicialmente se recusava a negociar com os grevistas, ofereceu um reajuste de
10,9% a partir de janeiro de 2012. Com isso, o piso dos policiais militares e
bombeiros passará de R$ 2.028 para R$ 2.240.
Eles conseguiram
também um reajuste do vale-refeição de R$ 250 para R$ 300 a partir de agosto do
próximo ano. Em 2013 e 2014, policiais e bombeiros receberão um reajuste de 7%
a cada ano, passando respectivamente para R$ 2.396 e R$ 2.564.
No total, o reajuste
será de cerca de 24%. As categorias reivindicavam 30%. Eles conseguiram também
anistia dos grevistas e o fim da aplicação do regulamento disciplinar do
Exército sobre as categorias. Agora, os policiais e bombeiros serão regidos por
um código de ética.
As lideranças
disseram que irão desocupar a Assembleia Legislativa do Estado assim que o
secretário de Projetos Especial, o senador licenciado João Alberto (PMDB), que
representou o governo nas negociações, assinar a proposta.
Durante a greve da
PM, o policiamento das ruas de São Luís e das principais cidades do interior
foi reforçado pela Força Nacional de Segurança e por soldados do Exército.
Para o cabo Ebnilson
Carvalho, da Associação dos Servidores Públicos Militares do Maranhão, a greve
foi vitoriosa, pois inicialmente o governo não aceitava nem abrir as
negociações. Os policiais civis do Maranhão continuam em greve. Eles iniciaram
a paralisação na noite de segunda-feira passada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário