E pouco importa que o deputado Edilazio
Júnior julgue que socorrer crianças pobres em área nobre é um erro. A
microcefalia parlamentar não será tratada naquele Centro de Referência em
Neurodesenvolvimento.
JM Cunha Santos
O governador Flávio Dino conseguiu
salvar o Maranhão da crise econômica nacional ao acabar com todas as formas de
privilégios e desordens nos gastos públicos, investindo em obras
inter-relacionadas à produtividade e trabalho, projetos de combate à pobreza e
geração de emprego e renda, saúde pública e educação.
E lá, no quilômetro quadrado mais caro
de São Luís, (Farol de São Marcos) área nobre de mar aberto ocupada por
turistas milionários, onde um dia os Sarney fizeram nababos, doleiros e suspeitos
consumirem lagostões, vinhos franceses e malte escocês às custas do dinheiro
público, o governador Flávio Dino entregou à população, nesta terça-feira (4) a
Casa de Apoio Ninar – área de convivência do Centro de Referência em Neurodesenvolvimento,
Assistência e Reabilitação de Crianças em São Luís.
Para ninar velhos sonhos de igualdade,
já não são somente os nobres e “Os Donos do Mar” que respiram os ares da
península de São Marcos. 180 crianças e suas famílias, de São Luís e do
interior do estado, serão alcançadas, inicialmente, pela mesma brisa marinha,
pelo vai-e-vem das ondas, pelo rugir acalentador dos banzeiros, mas,
principalmente, pela efetividade e honestidade da intervenção do governo em
prol da saúde pública, o que, no Maranhão, é uma novidade de 2015 com a
construção de 5 hospitais regionais e a criação da Força Estadual de Saúde.
O que se viu na inauguração da Casa de
Apoio Ninar, antiga Casa de Veraneio do Governo do Estado, foram emoções
circulando, de pais, de mães, de tios, de crianças sofridas. Vimos agora, no
que foi a mais nobre área de devaneios governamentais, vinhos importados sendo
substituídos por sorvetes, gabinetes de conchavos dando lugar a consultórios
multiprofissionais, discursos vazios trocados por oficinas, cursos e palestras,
doleiros substituídos por médicos, carregadores de malas suspeitas trocados por
fisioterapeutas, lobistas por assistentes sociais e bêbados ricos por
psicólogos e psicopedagogos. “Privilégios, por direitos”, nas palavras do
governador.
É preciso considerar este espaço como o
vértice de uma rede de cuidados que se espalha pelo Maranhão”, disse Flávio
Dino para acrescentar, em seguida, que “Essa Casa tem múltiplos significados.
As lágrimas, quando caem dos olhos de um pai e de uma mãe, têm um peso
diferente, têm um sentido diferente e, por isso mesmo, um poder diferente. Essa
Casa nasceu por conta das lágrimas de vocês”.
Para ferir ainda mais os ouvidos dos
áulicos do sarneisismo, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula afirmou
que “Com essa ação mudamos a lógica do passado e mostramos a diferença dessa
gestão no modo de ver o mundo, a política e o futuro”.
E pouco importa que o deputado Edilazio
Júnior e outros sarneisistas julguem que o poder público socorrer e assistir
crianças pobres em área nobre é um erro. A microcefalia parlamentar não será
tratada naquele Centro de Referência em Neurodesenvolvimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário