JM Cunha Santos
É tanta porcaria que a fedentina pode
alcançar os alpes: R$ 1,8 bilhão em emendas parlamentares liberados para
comprar votos e consciências de deputados; troca de membros da Comissão de
Constituição e Justiça da Câmara, via negociatas indecentes e sabe Deus a que
preço para os brasileiros; cooptação fisiológica de ministros do STF, sob o
comando de Gilmar Mendes, compra da Executiva do PMDB para fechar questão em
torno da denúncia da PGR contra o presidente mais corrupto da história do
Brasil, apontado como chefe de organização criminosa e, para desgraça dos
trabalhadores brasileiros, a aprovação às pressas de uma reforma trabalhista
que os transformará em reféns dos patrões.
A aprovação da Reforma Trabalhista
corroeu a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT como ácido, veneno da vontade
escravocrata de uma quadrilha que assaltou o Palácio do Planalto e lá instalou
seu chefe, Michel Temer. O seguimento desse crime será a aprovação da Reforma
da Previdência que simplesmente desintegra o sistema de aposentadorias e
pensões do trabalhador brasileiro, entre outros crimes.
O assassinato da CLT contou com os votos
dos três senadores maranhenses, os traidores da classe trabalhadora que por
todos os seus atos envergonham o Maranhão. A Reforma foi aprovada às pressas
para agradar os grandes empresários que muito podem contribuir para a compra de
deputados a favor de Michel Temer na mais escabrosa sujeira já perpetrada
contra as instituições públicas deste país. Michel Temer transforma a Comissão
de Constituição e Justiça da Câmara, o Senado da República, a Câmara Federal, o
Congresso Nacional alguns partidos políticos, além de setores visíveis da
Justiça, num imenso sifão, comprando todo mundo com o dinheiro de sua
quadrilha. E o Brasil pode assistir, perplexo e inútil, à vitória de um governo
que recebe dinheiro em malas e representa a maior desgraça institucional da
história do Brasil.
A julgar por seus votos, Roberto Rocha,
João Alberto e Edison Lobão, estão de acordo com toda essa sujeira.
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