JM Cunha Santos
Pois é. A herança de corrupção do
governo Roseana Sarney continua batendo às portas do governo Flávio Dino.
Depois do tumultuado episódio da Secretaria da Saúde, que culminou com a prisão
de Antônio Aragão, presidente do PSDC e do Instituto de Desenvolvimento e
Cidadania – IDAC, organização social contratada no governo Roseana Sarney e
acusada de desviar R$ 18 milhões, uma outra operação da Polícia Federal foi
bater às portas do Porto do Itaqui.
Conforme divulgou a EMAP – Empresa
Maranhense de Administração Portuária, na manhã desta quarta-feira, 12 de julho
de 2017, houve cumprimento de Mandado de Busca e Apreensão no Porto do Itaqui
referente ao processo de dragagem realizado pela empresa Jan De Nul do Brasil e
serviço de batimetria realizado pela empresa Fotogeo, ambos licitados no ano de
2014, último ano do governo Roseana Sarney e executados no começo de 2015.
A Emap esclareceu também que a decisão
judicial se refere a fatos que remontam ao ano de 2009, ainda em debate
administrativo no âmbito do Governo Federal. Os serviços, conforme a Emap,
foram concluídos e a batimetria foi homologada pela Marinha do Brasil. A
empresa garantiu, ainda, que vai colaborar com toda e qualquer investigação,
reafirmando o compromisso da atual gestão com transparência e probidade.
Este, portanto, é o segundo episódio de
herança de corrupção do governo Roseana Sarney que acaba em decisão judicial
cumprida agora no governo Flávio Dino. A nosso modo de ver, o melhor que o
governo faz é anular de uma vez por todas todo e qualquer projeto, programa,
obra em execução cuja licitação tenha sido iniciada no governo passado. Vai ter
corrupção na certa.
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