Jornalistas, radialistas,
blogueiros, titulares de portais e sites que não se alinham ao deplorável
sarneisismo, estão sendo monitorados, vigiados, gravados, arquivados. Vem aí
uma avalanche de ações judiciais contra a imprensa do Maranhão.
JM
Cunha Santos
A
denúncia da Procuradoria Geral da República sobre o pagamento de 40 ou 46
milhões de reais pela J&F a senadores do MDB, a pedido do PT que, com estes
recursos, estaria comprando apoio às eleições de 2014, assegurando a aliança
entre os dois partidos, especifica valores recebidos por alguns parlamentares:
Eduardo
Braga – R$ 6,08 milhões
Vital
do Rego - R$ 6 milhões
Jader
Barbalho - R$ 8,9 milhões
Eunício
Oliveira – R$ 5,6 milhões
Renan
Calheiros – R$ 9,9 milhões
Eduardo
Alves - R$ 2,9 milhões
Esse
indicativo da PGR não especifica quanto receberam os senadores Edison Lobão
(MA) Valdir Raupp (RO) e Roberto Requião (PR), mas mostra que na rota da
corrupção alguns são mais senadores que os outros, como os gulosos e famintos
Renan Calheiros e Jader Barbalho que abocanharam as maiores quantias. A
denúncia foi baseada nas delações de Sérgio Machado, da Transpetro e Ricardo
Saud, executivo da J&F e já acatada pelo ministro Luis Edison Fachin, do
Supremo Tribunal Federal.
Por
outro lado, a Procuradora Geral da República, Racquel Dogge, após consulta dos próprios acusados, reafirmou o
esquema de corrupção da subsidiária de transporte e logística da Petrobrás
(Transpetro). Constam da denúncia José Sarney, Renan Calheiros, Garibaldi Alves
e Waldir Raupp.
Conforme
a denúncia feita em 2017 ao Supremo Tribunal Federal, eles receberam R$100
milhões em propina. Somente José Sarney teria abocanhado R$18 milhões e a Procuradoria
quer que Sarney e os demais se tornem réus no STF por corrupção passiva e
lavagem de dinheiro. Segundo o mesmo pedido de abertura de inquérito, como
forma de mascarar a propina o dinheiro era repassado a Diretórios do MDB. Parte
dessa bolada, noticia a imprensa, foi parar nos diretórios do MDB do Maranhão e
do Amapá que como todos sabem são controlados pelo grupo Sarney.
É
enormemente ultrajante para os maranhenses que essa gente com presença cativa
nas crônicas de corrupção e nas páginas policiais do país disputem vaga no
Senado por esse Estado e ajam de dentro de seus submundos para retornar ao
Governo do Maranhão.
Só
que hoje estão mais em busca de alguma forma de imunidade para escapar da
Justiça que a exercer, de fato, os cargos que resolveram disputar.
Em
tempo: Estou informado de que jornalistas, radialistas, blogueiros, titulares
de portais e sites que não se alinham ao deplorável sarneisismo estão sendo
monitorados, vigiados, gravados e arquivados. Vem aí uma avalanche de ações
judiciais no propósito de silenciar a imprensa do Maranhão.
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