sexta-feira, 18 de maio de 2018

Lobão e Sarney ultrajam o Maranhão em meio a um mar de denúncias de corrupção

Jornalistas, radialistas, blogueiros, titulares de portais e sites que não se alinham ao deplorável sarneisismo, estão sendo monitorados, vigiados, gravados, arquivados. Vem aí uma avalanche de ações judiciais contra a imprensa do Maranhão.

JM Cunha Santos


A denúncia da Procuradoria Geral da República sobre o pagamento de 40 ou 46 milhões de reais pela J&F a senadores do MDB, a pedido do PT que, com estes recursos, estaria comprando apoio às eleições de 2014, assegurando a aliança entre os dois partidos, especifica valores recebidos por alguns parlamentares:
Eduardo Braga – R$ 6,08 milhões
Vital do Rego    -  R$ 6 milhões
Jader Barbalho -  R$ 8,9 milhões
Eunício Oliveira – R$ 5,6 milhões
Renan Calheiros – R$ 9,9 milhões
Eduardo Alves    -  R$ 2,9 milhões
Esse indicativo da PGR não especifica quanto receberam os senadores Edison Lobão (MA) Valdir Raupp (RO) e Roberto Requião (PR), mas mostra que na rota da corrupção alguns são mais senadores que os outros, como os gulosos e famintos Renan Calheiros e Jader Barbalho que abocanharam as maiores quantias. A denúncia foi baseada nas delações de Sérgio Machado, da Transpetro e Ricardo Saud, executivo da J&F e já acatada pelo ministro Luis Edison Fachin, do Supremo Tribunal Federal.
Por outro lado, a Procuradora Geral da República, Racquel Dogge, após   consulta dos próprios acusados, reafirmou o esquema de corrupção da subsidiária de transporte e logística da Petrobrás (Transpetro). Constam da denúncia José Sarney, Renan Calheiros, Garibaldi Alves e Waldir Raupp.
Conforme a denúncia feita em 2017 ao Supremo Tribunal Federal, eles receberam R$100 milhões em propina. Somente José Sarney teria abocanhado R$18 milhões e a Procuradoria quer que Sarney e os demais se tornem réus no STF por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo o mesmo pedido de abertura de inquérito, como forma de mascarar a propina o dinheiro era repassado a Diretórios do MDB. Parte dessa bolada, noticia a imprensa, foi parar nos diretórios do MDB do Maranhão e do Amapá que como todos sabem são controlados pelo grupo Sarney.
É enormemente ultrajante para os maranhenses que essa gente com presença cativa nas crônicas de corrupção e nas páginas policiais do país disputem vaga no Senado por esse Estado e ajam de dentro de seus submundos para retornar ao Governo do Maranhão.
Só que hoje estão mais em busca de alguma forma de imunidade para escapar da Justiça que a exercer, de fato, os cargos que resolveram disputar.
Em tempo: Estou informado de que jornalistas, radialistas, blogueiros, titulares de portais e sites que não se alinham ao deplorável sarneisismo estão sendo monitorados, vigiados, gravados e arquivados. Vem aí uma avalanche de ações judiciais no propósito de silenciar a imprensa do Maranhão.

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