JM Cunha Santos
É insuportável para a exaurida
oligarquia que dominou o Maranhão durante tanto tempo, deparar com os sucessos
da política de segurança pública que aqui se instaurou a partir de 2015. Nada
lhes deixa mais conscientes da própria incompetência que os números que aferem
a redução da criminalidade no Estado. E num momento em que a criminalidade
cresce e avança em quase todo o país.
Pior para eles é que essa aferição não
lhes permite contestação porque, via de regra, são noticiadas e consolidadas
por instituições e organismos nacionais e internacionais. Recentemente, a
organização internacional Segurança, Justiça e Paz, dedicada a medir índices de
violência em todo o planeta, retirou São Luís do rol das 50 cidades mais
violentas do mundo. Escapamos, portanto, ao terror das cabeças cortadas na
Penitenciária de Pedrinhas, ao “Salve Geral” das facções criminosas ordenando
assassinatos, toques de recolher, incêndios a ônibus que foram a marca da
insegurança da sociedade durante anos do governo Roseana Sarney.
Foi preciso reestruturar todo o Sistema
de Segurança, sucateado pela irresponsabilidade de uma governante mais
preocupada em jogar baralho e comer lagostas que com a vida do cidadão. Pela
primeira vez em muitos anos, a segurança pública foi planejada. O Secretário Jefferson
Portela criou novas superintendência de combate ao crime, batalhões
especializados na Polícia Militar ganharam condições para o enfrentamento de
assaltantes de bancos, a Polícia Civil recebeu novas tecnologias que estão
permitindo que todos os crimes sejam desvendados em menos de 48 horas.
O resultado disso é que de 2015 para cá
883 vidas foram salvas com a redução de 57 % nos crimes de homicídio, com os
crimes de latrocínio praticamente zerados e os assaltantes de bancos querendo
distância do Maranhão. Nestes 4 primeiros meses de 2018 a redução no número de
homicídios atingiu 62 % na comparação com os 4 primeiros meses de 2014.
A insegurança no Maranhão, especialmente
na região metropolitana de São Luís, foi uma das principais críticas do então candidato
a governador Flávio Dino ao governo Roseana Sarney. Porque era, de fato, uma
política de segurança desastrosa ou, ainda pior, não havia política de
segurança nenhuma. Basta ver que o contingente policial restrito naqueles anos
conta hoje com 12 mil policiais, 1.000 novas viaturas, sem contar a
requalificação nos batalhões, na Polícia Civil, nos serviços de inteligência.
Quando deparamos com estes números, com
esta nova realidade da segurança pública e lembramos de execuções sumárias
ordenadas de dentro dos presídios, podemos dizer que não foram apenas
incompetentes, foram também lenientes ante a criminalidade e o poder do crime
organizado naqueles tempos no Maranhão.
Melhor governador que ja teve no Maranhão
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