domingo, 13 de maio de 2018

Uma governante mais preocupada em jogar baralho e comer lagostas sucateou durante anos o Sistema de Segurança do Maranhão

JM Cunha Santos



É insuportável para a exaurida oligarquia que dominou o Maranhão durante tanto tempo, deparar com os sucessos da política de segurança pública que aqui se instaurou a partir de 2015. Nada lhes deixa mais conscientes da própria incompetência que os números que aferem a redução da criminalidade no Estado. E num momento em que a criminalidade cresce e avança em quase todo o país.
Pior para eles é que essa aferição não lhes permite contestação porque, via de regra, são noticiadas e consolidadas por instituições e organismos nacionais e internacionais. Recentemente, a organização internacional Segurança, Justiça e Paz, dedicada a medir índices de violência em todo o planeta, retirou São Luís do rol das 50 cidades mais violentas do mundo. Escapamos, portanto, ao terror das cabeças cortadas na Penitenciária de Pedrinhas, ao “Salve Geral” das facções criminosas ordenando assassinatos, toques de recolher, incêndios a ônibus que foram a marca da insegurança da sociedade durante anos do governo Roseana Sarney.
Foi preciso reestruturar todo o Sistema de Segurança, sucateado pela irresponsabilidade de uma governante mais preocupada em jogar baralho e comer lagostas que com a vida do cidadão. Pela primeira vez em muitos anos, a segurança pública foi planejada. O Secretário Jefferson Portela criou novas superintendência de combate ao crime, batalhões especializados na Polícia Militar ganharam condições para o enfrentamento de assaltantes de bancos, a Polícia Civil recebeu novas tecnologias que estão permitindo que todos os crimes sejam desvendados em menos de 48 horas.
O resultado disso é que de 2015 para cá 883 vidas foram salvas com a redução de 57 % nos crimes de homicídio, com os crimes de latrocínio praticamente zerados e os assaltantes de bancos querendo distância do Maranhão. Nestes 4 primeiros meses de 2018 a redução no número de homicídios atingiu 62 % na comparação com os 4 primeiros meses de 2014.
A insegurança no Maranhão, especialmente na região metropolitana de São Luís, foi uma das principais críticas do então candidato a governador Flávio Dino ao governo Roseana Sarney. Porque era, de fato, uma política de segurança desastrosa ou, ainda pior, não havia política de segurança nenhuma. Basta ver que o contingente policial restrito naqueles anos conta hoje com 12 mil policiais, 1.000 novas viaturas, sem contar a requalificação nos batalhões, na Polícia Civil, nos serviços de inteligência.
Quando deparamos com estes números, com esta nova realidade da segurança pública e lembramos de execuções sumárias ordenadas de dentro dos presídios, podemos dizer que não foram apenas incompetentes, foram também lenientes ante a criminalidade e o poder do crime organizado naqueles tempos no Maranhão.

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