terça-feira, 26 de junho de 2018

Obstrução de obras: estratégia eleitoral suicida e política do ódio

JM Cunha Santos


A tentativa de obstrução de obras públicas, através de ações na Justiça, por parte do grupo Sarney, configura-se em estratégia eleitoral suicida, porque, no mínimo, irritante e desalentadora para um povo que assiste à concretização de sonhos durante tanto tempo acalantados retardarem-se por conta de movimentações judiciais de objetivo explicitamente eleitoreiro.
Quando chegaram aos blogs e sites as notícias sobre a tentativa de obstruir a conclusão do Hospital do Servidor e o início das obras do Hospital da Ilha, a reação dos internautas foi fulminante no adjetivar de tais pretensões e cognominar os preclaros signatários das iniciais. E esse é o sentimento de todo o povo maranhense no que tange ao cometimento desse atentado político que só ao povo prejudica e a ninguém mais.
É fato que desde o pré-anúncio da candidatura de Roseana Sarney toda a ação política do grupo se mudou para os tribunais. Ela e seu séquito não vão a lugar nenhum em campanha que não sejam escritórios de advogados. Mas é esse um projeto compulsivamente originado no desespero e na insensatez, que cria na população um nível muito alto de insatisfação e revolta com os políticos que o alimentam e aumenta o grau já insuportável de rejeição da candidata. Um exemplo crasso dessa assertiva, foi a reação dos maranhenses à ação que intentou tirar do ar a Rádio Timbira do Maranhão, incensada com uma programação que fez a até então acanhada emissora suplantar as demais AMs em nível crítico da realpolitik local e nacional, praticada aqui pelo grupo que em 2014 caiu do cavalo e nunca mais se levantou. 
Os milhões de ouvintes espalhados por todo o Estado usaram os telefones e canais de internet da emissora em verdadeira marcha de protesto virtual contra as démarches jurídicas de Eduardo Braide, Hildon Rocha e companhia tentando institucionalizar a censura no Maranhão. Culpa que, sem nenhuma necessidade de transferência, acaba recaindo sobre as candidaturas majoritárias da oposição.
O povo nunca entenderá porque pessoas umbilicalmente ligadas ao projeto político de Roseana, Lobão e Sarney Filho estão tentando impedir a construção de hospitais, estradas, pontes como a Central-Bequimão. E não há mesmo o que entender. É só a política do ódio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário