JM Cunha Santos
A tentativa de obstrução de obras públicas, através de ações na Justiça,
por parte do grupo Sarney, configura-se em estratégia eleitoral suicida,
porque, no mínimo, irritante e desalentadora para um povo que assiste à
concretização de sonhos durante tanto tempo acalantados retardarem-se por conta
de movimentações judiciais de objetivo explicitamente eleitoreiro.
Quando chegaram aos blogs e sites as notícias sobre a tentativa de
obstruir a conclusão do Hospital do Servidor e o início das obras do Hospital
da Ilha, a reação dos internautas foi fulminante no adjetivar de tais
pretensões e cognominar os preclaros signatários das iniciais. E esse é o
sentimento de todo o povo maranhense no que tange ao cometimento desse atentado
político que só ao povo prejudica e a ninguém mais.
É fato que desde o pré-anúncio da candidatura de Roseana Sarney toda a
ação política do grupo se mudou para os tribunais. Ela e seu séquito não vão a
lugar nenhum em campanha que não sejam escritórios de advogados. Mas é esse um
projeto compulsivamente originado no desespero e na insensatez, que cria na
população um nível muito alto de insatisfação e revolta com os políticos que o
alimentam e aumenta o grau já insuportável de rejeição da candidata. Um exemplo
crasso dessa assertiva, foi a reação dos maranhenses à ação que intentou tirar
do ar a Rádio Timbira do Maranhão, incensada com uma programação que fez a até
então acanhada emissora suplantar as demais AMs em nível crítico da realpolitik local
e nacional, praticada aqui pelo grupo que em 2014 caiu do cavalo e nunca mais
se levantou.
Os milhões de ouvintes espalhados por todo o Estado usaram os telefones
e canais de internet da emissora em verdadeira marcha de protesto virtual
contra as démarches jurídicas de Eduardo Braide, Hildon Rocha e companhia tentando
institucionalizar a censura no Maranhão. Culpa que, sem nenhuma necessidade de
transferência, acaba recaindo sobre as candidaturas majoritárias da oposição.
O povo nunca entenderá
porque pessoas umbilicalmente ligadas ao projeto político de Roseana, Lobão e
Sarney Filho estão tentando impedir a construção de hospitais, estradas, pontes
como a Central-Bequimão. E não há mesmo o que entender. É só a política do
ódio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário