domingo, 12 de agosto de 2018

Sarney está vendo cubanos no banheiro e stalinistas debaixo da cama

JM Cunha Santos



Sarney já foi um falso comunista na juventude e traiu o Partido Comunista Brasileiro, de ilustres figuras à época, como Jorge Amado e outros, para servir à ditadura militar que no Brasil exilou, torturou e matou tanta gente.
Pois é, da mesma forma que Trotsky traiu a revolução soviética de 1917, Sarney traiu o Partido Comunista no Brasil. Quem sabe, foi com Trotsky que ele aprendeu traição, já que não se conhece um único de seus aliados que por ele não tenha sido traído. Foi assim com João Castelo, foi assim com Magno Bacelar, foi assim com Jose Reinaldo Tavares e foi assim com o presidente Luís Inácio Lula da Silva, escalando Roseana Sarney para ajudar na cassação de Dilma Roussef. Como prêmio, Roseana virou candidata de Michel Temer no Maranhão.
Agora, furioso porque seu nome não se faz mais onipresente em todos os prédios públicos do Estado, tática que segue a cartilha nazista de Joseph Goebbels, investe contra um programa de alfabetização que, como tudo no governo Flávio Dino, está dando certo.
Macarthista, desde que Flávio Dino chegou ao governo e passou a ser considerado o melhor governador do Brasil, Sarney, a exemplo das polícias políticas da ditadura militar brasileira, está vendo cubanos no banheiro e stalinistas debaixo da cama. Seu último artigo é um primor de fascismo ditado por delírios de poder. Afinal, Sarney dominou o Maranhão se valendo do analfabetismo, tanto que em 50 anos ele e seus adeptos não construíram uma única escola de ensino médio, tanto que no governo de sua filha as escolas eram galpões e armações de palha, tanto que até Flávio Dino chegar ao governo não existia uma única escola de tempo integral e nenhuma escola profissionalizante no Maranhão. Assim, aliaram o analfabetismo com o desemprego da juventude para convencer com discursos vazios e comprar votos se valendo da fome alheia.
Sarney consegue trair até à própria História. A verdade é que Leon Trotsky, sequioso de poder, tentou reunir o submundo capitalista da Europa e liderar uma conspiração internacional contra o exército revolucionário soviético. O sectário político deu origem ao adjetivo trotskista, desde aquela época sinônimo de traidor em todos os meios intelectuais socialistas do mundo.
Deve ser por isso que Sarney gosta tanto dele.  

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