Enquanto
as aves de mau agouro esvaziam montanhas de esferográficas calculando
improbabilidades, os investimentos em inclusão social, educação e segurança
intuem um futuro ainda menos violento no Maranhão.
JM
Cunha Santos
No
ano de 2016, em frente ao Palácio dos Leões, quando da entrega de tantas entre
as 1.000 novas viaturas hoje à disposição das polícias Civil e Militar, ouvi o
governador Flávio Dino afirmar: “este será o ano da segurança pública no
Maranhão”. Estava aberto o caminho para a mais drástica redução nos índices de
criminalidade da história desse Estado e garantidos investimentos que mudariam
a terrível fase de terror vivida nos anos de 2013 e 2014.
A
seu lado, o secretário Jefferson Portela, o cérebro responsável e organizador da
implantação de inusitadas políticas de segurança pública no Estado, nos âmbitos
das Polícias Civil e Militar, já tinha o que comemorar, mas sabia o tamanho do
desafio à sua frente: era preciso vencer a inércia policial no combate ao
crime, provocada por histórica ausência de investimentos em segurança pública,
péssimos salários dos policiais, contingente militar e civil reduzidos,
ausência de promoções, terceirizações dirigidas que sucateavam o Sistema de
Segurança e premiavam o crime organizado; era preciso combater a ineficiência
nas investigações, a modorra tecnológica, a negligência administrativa para com
as forças policiais e mudar a cultura de que a segurança pública é apanágio das
elites e não dever do estado para com todos os cidadãos.
O
terror de 880 assassinatos em 2013 e incríveis 988 em 2014 (Governo Roseana
Sarney) já vinha sendo corrigido. Em 2015, esse número caiu para 911 (8%); em
2016 para 743 (23 %); em 2017 para 592 (26 %) e chegamos a 2018 com 362 homicídios,
uma redução de 64 % de Crimes Violentos Letais Intencionais em quatro anos. E
registre-se que em todo esse período houve um único e solitário caso de
latrocínio.
Deu-se,
assim, a conquista do improvável. A Grande São Luís, apontada, até o ano de
2014, por organismos internacionais, como a décima quinta cidade mais violenta
do mundo, dominada, a partir do Complexo Penitenciário, por facções criminosas,
recupera suas tradições de paz e hospitalidade e já não apavora os turistas que
fugiam daqui como o diabo da cruz.
Enquanto
as aves de mau agouro torcem os dedos, esvaziam montanhas de esferográficas, calculam
e recalculam improbabilidades, na tentativa de convencer o leitor do contrário,
as políticas de inclusão social do governo do Estado, (Programa Mais IDH) os
inéditos investimentos em educação pública (Programa Escola Digna) e mais ainda
em segurança, como das vontades do governador Flávio Dino e do secretário
Jefferson Portela, intuem um futuro de violência ainda menor e maior eficiência
das políticas de segurança pública no Maranhão.
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