sexta-feira, 26 de abril de 2019

Guerra ao lixo

JM Cunha Santos


Observa-se o foco de uma administração municipal, pelos percalços que a cidade vence. São Luís está vencendo a guerra do lixo, um dos principais entraves das gestões públicas no Brasil de hoje, muito em virtude da alta densidade demográfica nas capitais do país.
O Comitê Gestor de Limpeza Urbana da Prefeitura de São Luís está nas ruas, às vistas da população, efetuando, diariamente, serviços de coleta domiciliar, capina, varrição, coleta manual, roçagem mecanizada, pintura de meio fio etc, para que a cidade se vista de limpeza, apesar das tribulações que veem com as chuvas do inverno impiedoso que se abate sobre a capital do Maranhão.
Em recente passagem pelo Estado, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales, deparou com o que disse ser “um vergonhoso lixão a céu aberto em pleno APA dos Lençóis Maranhenses”, segundo ele um problema recorrente em Prefeituras de todo o Brasil. E aproveitou para eleger como prioridade a Agenda Ambiental Urbana, cuja Fase 2 – Resíduos Sólidos, será lançada em todo o país no próximo dia 30 de abril.
De Santo Amaro, o ministro desembarcou em Paço do Lumiar onde se deparou com outro lixão. Para garantir, depois de um insuspeito Inacreditável!, que o “Programa Lixão Zero”, um de seus projetos, vai acabar com tudo isso aí. Em suas palavras, através da coleta seletiva, reciclagem, incineração, tudo o que a Prefeitura de São Luís já faz e faz muito bem, inclusive com ações de educação ambiental em escolas públicas e privadas e junto às comunidades.
Para que se tenha uma ideia, apenas no quesito reciclagem, a partir da administração do prefeito Edivaldo Jr. São Luís ganhou um Pátio de Compostagem e já tem usinas licenciadas e em fase de licitação com capacidade de reciclar 300 toneladas de resíduos orgânicos e também restos de construção civil.
Ninguém tenha dúvidas, com a explosão populacional nos dias de hoje, o lixo não é responsabilidade exclusiva do poder público; lixo é responsabilidade social.


Contentores de grande dimensão para a coleta seletiva de lixo de toda natureza, em São Luís os ecopontos nasceram e se desenvolveram com o advento da administração do prefeito Edvaldo Júnior. Em geral, se destinam a receber de pequenos volumes de entulhos a grandes objetos. Mas aqui foram concebidos para atender os geradores e transportadores com volumes inferiores a 2 metros cúbicos, principalmente os condutores de veículos de tração animal, no fim, os principais usuários dessas unidades.
Em número de 12, cada ecoponto é dimensionado para receber até 50 toneladas de resíduos por dia e estão na Avenida dos Africanos, Angelim, Turu, Bequimão, Jardim América, Jardim Renascença, Residencial Esperança, Anil, São Raimundo, São Francisco e Cidade Operária.


O primeiro efeito de um ecoponto é descartar a operosidade danosa e viciada dos lixões. São equipamentos urbanos que atendem prontamente à melhoria da qualidade ambiental, uma arma infalível, portanto, para a prevenção da saúde pública. Postos de entrega voluntária de materiais descartáveis, também recebem móveis e eletrodomésticos inúteis que, via de regra, são descartados na via pública.
O que fazer com o lixo humano sem sacrificar o meio ambiente e a saúde pública é, hoje, um dilema de todas as Nações. E é preciso reconhecer o trabalho diuturno e incansável do prefeito Edivaldo Júnior para também enfrentar esta praga irremovível da condição humana.

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