JM
Cunha Santos
Coisas
cada vez mais estranhas acontecem no Governo Federal. A julgar pelo número de
militares de alta e baixa patente nomeados para cargos estratégicos no
Ministério da Saúde pelo general Eduardo Pazueello, o coronavírus, a partir de
agora, vai ter que enfrentar força armada no Brasil. Vai ser recebido a bala,
tanques, granadas, mísseis e metralhadoras.
A
principal estratégia ofensiva será atrair o vírus para locais com menos defesa
(sem hospitais, respiradores, equipamentos de proteção, com poucos médicos e
enfermeiros; o problema é que o Brasil quase todo está assim) e metralhar à
vontade.
Já
pensados e calculados os meios e tempo de cada operação, foi elaborada também
uma estratégia de defesa: impedir a entrada do inimigo (o vírus) em território
aliado, no caso, os Estados Unidos que parece ser o único aliado que restou desde
a eleição de Jair Bolsonaro e nomeação de Ernesto Araújo para o Ministério das
Relações Exteriores.
Menos
grave, uma outra coisa estranha que acontece no Governo Federal é o sucesso
repentino de uma música do passado de que pouca gente se lembrava e ganhou uma
nova versão: “Chocolate” foi um dos mais explosivos sucessos do impagável Tim
Maia e hoje estoura no Palácio do Planalto nas vozes de Flávio Bolsonaro e de
seu advogado, Victor Granado Alves:
“Chocolate,
chocolate, chocolate
Eu
só quero chocolate
Não
adianta vim
com
guaraná pra mim
é
chocolate o que eu quero beber
Não
quero chá,
não
quero café
Não
quero cloroquina
Faturei
no chocolate”
Mas parece que a nova versão da letra foi
censurada pela Polícia Federal por causa da frase “Não quero cloroquina”. Em
tempo: ninguém ainda é obrigado a cantar.
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