segunda-feira, 18 de maio de 2020

FÉ: 74 mil compartilhamentos, na matéria “São Luís será a primeira capital brasileira a se livrar do coronavírus”, pedem a Deus pelo Maranhão, Brasil e o resto do mundo


Mas precisamos de mais orações, muito mais orações, porque o Brasil, além do vírus, enfrenta também a constante ameaça de um banho de sangue perpetrado por seitas religiosas violentas e grupos paramilitares que se movem à sombra do governo no país.
JM Cunha Santos


74 mil compartilhamentos no texto “São Luís será a primeira capital brasileira a se livrar do coronavírus”, afinal uma profissão de fé desse jornalista, servem de alento a um povo que, apesar de toda dor, não perde a esperança no Deus verdadeiro, o Deus amoroso que nos ensinou o perdão e o amor ao próximo.
As respostas, via comentários, foram, de fato, respostas de amor, solidariedade, compaixão pelos feridos, piedade pelos mortos, sinceridade teológica e disposição de luta para vencer, a custo de toda paixão e sacrifício, a pandemia que tantas vidas ceifa no Maranhão e no Brasil.
E como precisamos desta fé neste momento em que credos radicais e violentos, importados dos Estados Unidos, evoluem anonimamente; credos contrários ao pacifismo e ecumenismo do Papa Francisco, à ordem de Paz e Amor de Jesus Cristo e sustentados nos ideais do mais sangrento calvinismo; credos que aqui já invadiram e mutilaram a fé de boa parte de nossas igrejas evangélicas; credos que se misturam a grupos armados no objetivo de implantar uma ditadura político-religiosa que teria Jair Bolsonaro como salvador. E ditador.
É a verdade. Estamos a lidar no Brasil com grupos paramilitares e seitas fundamentalistas violentas e radicais que esperam do governo federal proteção para quaisquer que sejam os crimes que vierem a cometer.
Grande parte daquelas pessoas todos os domingos na porta do Palácio do Planalto estão armadas, conforme confessou Sara Winter, líder do grupo “300 do Brasil”, uma seita político-religiosa também violenta e radical que se diz baseada nos 300 de Gideão da Bíblia e organiza esses movimentos. Há também, dentre outros, os “camisas negras” que ontem à frente do Palácio do Governo saudaram o presidente Jair Bolsonaro aos gritos de “estamos aqui”.
Por isso precisamos de mais orações, muito mais orações, porque o Brasil é o único país que, além da pandemia, tem de enfrentar também essa ameaça constante de banho de sangue, esse terror que, até de dentro das reuniões governamentais, a toda hora se anuncia.
Mas, com o amor de Deus, nós nos livraremos desse vírus maldito e também dos que zombam dos 13 mil cadáveres que se acumulam e que, sem nenhum sinal de piedade, festejam com churrascos e aglomerações.

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