Do saldo positivo de 19.753 empregos formais em
2020 no Maranhão (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério
da Economia), os pequenos negócios foram responsáveis por 83% ou 16.412 dos
postos de trabalho. Os dados integram um levantamento feito pela Junta
Comercial do Maranhão (Jucema) e reafirmam a força desse segmento na economia
maranhense.
O saldo de empregos gerados por esses negócios é
quase três vezes maior que o saldo de empregos gerados pelas médias e grandes
empresas que juntas somaram 6.126 postos de trabalho.
São resultados positivos que inserem o Maranhão no
contexto nacional de crescimento das Micro e Pequenas Empresas (MPEs). Somente
elas geraram para o Brasil mais de 293 mil das contratações com carteira
assinada.
O relatório da Jucema também faz um ranking das
cidades maranhenses que tiveram os maiores saldos de empregos gerados pelas
micro e pequenas empresas. Nele a capital São Luís aparece em destaque com 5,8
mil novos postos de trabalho. Em seguida, despontam Imperatriz e Timon, com
1.230 e 699, respectivamente.
Em quase todos os setores o saldo de empregos foi
positivo, mas foram as microempresas do setor de comércio que puxaram as
contratações em 2020, criando mais de 7 mil postos de trabalho. Em seguida
estão os pequenos negócios de serviços que mais tiveram empregabilidade no
Maranhão.
Ao comemorar a força dos pequenos negócios na
dinamização da economia maranhense especialmente nesse momento de dificuldades
impostas pela Covid-19, o presidente da Jucema, Sérgio Sombra, reforça que o
segmento é uma alavanca de desenvolvimento do país. “As Micro e Pequenas
Empresas representam um dos principais motores da economia brasileira e no
Maranhão essa realidade não é diferente. Os números comprovam a capacidade de
resiliência, inovação e força demostrada pelas MPEs mesmo num cenário de crise
como a que estamos vivendo”, analisou o gestor da Jucema.
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