domingo, 28 de março de 2021

No combate à covid-19, Flávio Dino cumpre as missões que seriam do presidente da República

 JM Cunha Santos


É ele, o governador do Maranhão, que na condição de presidente do Consórcio da Amazônia Legal, passa a ser interlocutor do Brasil junto a organizações internacionais de saúde pública, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). É ele, o governador do Maranhão, e não o presidente Jair Bolsonaro, quem solicita apoio internacional para a aquisição de vacinas:

“Diante da gravidade dos indicadores da pandemia no País e nas Américas, critérios eficientes para a distribuição das vacinas do consórcio Covax Facility são essenciais no enfrentamento global da covid-19 garantindo uma resposta célere às necessidades epidemiológicas específicas de cada localidade”, argumenta.

E, assim, solicita uma revisão dos critérios para distribuição das vacinas ao consórcio do Covax Facility diante do agravamento da crise sanitária no Brasil.

É também o governador Flávio Dino e não o presidente Jair Bolsonaro, quem reivindica à Organização das Nações Unidas (ONU) que o excedente de vacinas dos países desenvolvidos seja enviado ao Brasil, haja vista sua população de 211 milhões de habitantes e as dificuldades próprias de um país de dimensões continentais.

Não é Jair Bolsonaro, é Flávio Dino quem compra à Rússia 4,5 milhões de doses da vacina Sputinik, até então sem sinal de presença no Brasil. E é ao governo do Maranhão, não à Presidência da República, que essas organizações comunicam que o apoio internacional aos estados brasileiros acontecerá em breve.

E, enquanto Jair Bolsonaro recomenda o uso de bombas abdominais mortais aos infectados pelo coronavírus, o Maranhão permanece com o menor número de mortes por covid-19. No Brasil governado por Jair Bolsonaro explode uma carnificina sanitária que amontoa de 3.300 a 3.600 cadáveres por dia.

Não há, então, como não refletir que se um governador como Flavio Dino fosse presidente da República e dispusesse da montanha de dinheiro de que dispõe Jair Bolsonaro para combater a pandemia o Brasil não estaria como está agora, conferindo 310 mil mortos por culpa de um governo tão irracional que não consegue sequer manter no cargo um ministro da Saúde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário