JM Cunha Santos
É
ele, o governador do Maranhão, que na condição de presidente do Consórcio da
Amazônia Legal, passa a ser interlocutor do Brasil junto a organizações
internacionais de saúde pública, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a
Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). É ele, o governador do Maranhão, e
não o presidente Jair Bolsonaro, quem solicita apoio internacional para a
aquisição de vacinas:
“Diante da gravidade dos indicadores da
pandemia no País e nas Américas, critérios eficientes para a distribuição das
vacinas do consórcio Covax Facility são essenciais no enfrentamento global da
covid-19 garantindo uma resposta célere às necessidades epidemiológicas
específicas de cada localidade”, argumenta.
E,
assim, solicita uma revisão dos critérios para distribuição das vacinas ao
consórcio do Covax Facility diante do agravamento da crise sanitária no Brasil.
É
também o governador Flávio Dino e não o presidente Jair Bolsonaro, quem
reivindica à Organização das Nações Unidas (ONU) que o excedente de vacinas dos
países desenvolvidos seja enviado ao Brasil, haja vista sua população de 211
milhões de habitantes e as dificuldades próprias de um país de dimensões
continentais.
Não
é Jair Bolsonaro, é Flávio Dino quem compra à Rússia 4,5 milhões de doses da
vacina Sputinik, até então sem sinal de presença no Brasil. E é ao governo do
Maranhão, não à Presidência da República, que essas organizações comunicam que
o apoio internacional aos estados brasileiros acontecerá em breve.
E,
enquanto Jair Bolsonaro recomenda o uso de bombas abdominais mortais aos
infectados pelo coronavírus, o Maranhão permanece com o menor número de mortes
por covid-19. No Brasil governado por Jair Bolsonaro explode uma carnificina
sanitária que amontoa de 3.300 a 3.600 cadáveres por dia.
Não
há, então, como não refletir que se um governador como Flavio Dino fosse
presidente da República e dispusesse da montanha de dinheiro de que dispõe Jair
Bolsonaro para combater a pandemia o Brasil não estaria como está agora,
conferindo 310 mil mortos por culpa de um governo tão irracional que não
consegue sequer manter no cargo um ministro da Saúde.
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