O povo brasileiro precisa ser respeitado em toda
sua pluralidade, sendo preservadas e ampliadas as suas conquistas,
especialmente aquelas que se referem ao direito à vida, à liberdade, ao
trabalho e à terra. É nesse sentido que propomos a criação, no Maranhão, do
Estatuto Estadual dos Povos Indígenas e do Sistema Estadual de Proteção aos
Indígenas.
Por meio de Projeto de Lei, assinado nesta semana,
encaminhamos o pleito à Assembleia Legislativa do Maranhão, Casa que certamente
reconhece a relevância do tema. Juntos, buscamos sempre atuar em sintonia
fortalecendo o princípio da colaboração federativa, apesar das trevas que
pairam sobre o Brasil.
Somos cientes da exigida centralidade da esfera
federal quando se trata de assuntos referentes à população indígena, mas
encontramos na relação federativa de integração e colaboração a oportunidade de
ampliar a atuação estadual junto aos indígenas do território maranhense.
A partir do Estatuto Estadual e do Sistema Estadual
de Proteção aos Indígenas, vamos atuar ainda mais fortemente na definição de
políticas públicas estaduais que contribuam com a defesa e promoção dos
direitos humanos, ampla proteção e valorização de suas tradições e criação de
oportunidades econômicas, de modo que viabilizemos melhores condições de vida à
população indígena.
O Sistema Estadual de Proteção será composto pelo
Plano Decenal de Políticas Públicas voltadas para os Povos Indígenas no
Maranhão; pelo Conselho Estadual de Articulação de Políticas Públicas para os
Povos Indígenas (CEAPI); pelo Fundo Estadual de Apoio aos Povos Indígenas
(FEAPI); pela Secretaria-Adjunta dos Direitos dos Povos Indígenas; pelo
Conselho de Educação Escolar Indígena do Maranhão (CEEI/MA), bem como por
outros mecanismos decorrentes de regulamentação própria, a exemplo da
Força-Tarefa de Proteção à Vida Indígena (FT – Vida).
Por meio de tais instrumentos de defesa,
conduziremos a continuidade da execução das políticas públicas com base em oito
eixos temáticos, quais sejam: Educação; Saúde; Proteção, Gestão Territorial e
Ambiental; Segurança e Soberania Alimentar e Nutricional; Infraestrutura;
Cultura, Turismo, Esporte e Lazer; Segurança Pública, Acesso à Justiça e
Direitos Humanos; e Economia Solidária, Geração de Trabalho e Renda e
Assistência Social.
Destaco a regulação, também no âmbito do referido
Projeto de Lei, do Fundo Estadual de Apoio aos Povos Indígenas (FEAPI), que
concentrará a captação e gestão de recursos destinados ao fomento de ações de
conservação e produção voltadas aos povos indígenas, no âmbito do Estado do
Maranhão.
A estruturação deste robusto conjunto de
instrumentos voltados à maior proteção aos nossos povos originários foi fruto
de diálogos com suas representações, sob coordenação da Secretaria de Estado de
Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), a quem agradeço os
relevantes resultados alcançados até aqui.
O Estatuto Estadual dos Povos Indígenas interessa à
toda sociedade, pois com ele poderemos ter mais justiça social e ambiental.
Lembro, a propósito, que em todo o Brasil as áreas com florestas mais
preservadas são exatamente as terras indígenas. Assim, o Estatuto é um ato de
reconhecimento em face de tais serviços ambientais, capaz de incentivá-los de
modo permanente. A segurança climática de todos nós depende de iniciativas
práticas como estas que adotamos no Maranhão.
O Governador do Maranhão, Dino, está falando asneiras nesse momento, dia 23 de agosto 2021, às 19:15, como sempre, na BandNews, sobre o 7 de setembro. Dando uma de Santinho do Pau Oco. Falando asneiras para o Brasil todo. Deus me livre desse papinho de comunistinha. Não sou obrigado a ouvir isso não, por favor!
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