JM Cunha Santos
Secretário
de Cidades e Desenvolvimento Urbano, o deputado federal Márcio Jerry foi
reconduzido, recentemente e pela terceira vez, à Presidência do Partido
Comunista do Brasil.
O
PC do B, tido como o partido hoje com a mais longa história de lutas contra as
ditaduras, o autoritarismo, as tiranias e o fascismo no Brasil, habitou,
durante muito tempo, os apartamentos da clandestinidade e muitos de seus
membros deram a vida em luta pela liberdade neste país.
A
recondução é justa. Márcio Jerry encarna esse mesmo histórico de lutas,
mantendo-se à esquerda das intentonas políticas da direita que não consegue
sobreviver sob os postulados da democracia e da liberdade.
Márcio
Jerry estava na presidência quando o partido cresceu no Maranhão a ponto de
eleger o governador do Estado, surpreendendo o Brasil e o mundo. Um estado do
Nordeste, região, via de regra, acusada de anomalia e falta de formação
políticas, elegeu o primeiro candidato a governador filiado a um partido
comunista no país. Para que este governo se tornasse o mais eficiente da
história do Maranhão, sob o comando de Flávio Dino
E,
assim, um estado seccionado por um lamaçal de corrupção durante 50 anos,
conheceu a honestidade no trato com a coisa pública, eliminou o poder das
facções criminosas, promoveu uma verdadeira revolução na educação e na saúde,
devolveu a dignidade das polícias civil e militar e fez que seu povo conhecesse
o verdadeiro significado de segurança pública. Para que seu povo descobrisse
que comunista não come criancinhas, cuida das criancinhas, dos doentes e dos
velhinhos, a exemplo das inestimáveis Casa de Apoio Ninar e Casa de Apoio
Acolher.
O
que aconteceu na 17 Conferência Estadual do PC do B é um exemplo de como é
possível enfrentar a sanha sanguinária dos ditadores de plantão que, a toda
hora, ameaçam a democracia e as instituições públicas: com a unidade das forças
democráticas. E Márcio Jerry diria: “nosso ato político nos deu um recado muito
importante ao Maranhão: somos o partido que vai criar condições para construir
a unidade capaz de manter o Estado no rumo certo”. E o rumo certo depende, como
frisou, “De alianças entre as legendas, de intensificar os diálogos entre todos
os pré-candidatos ao Palácio dos Leões, com a sociedade, com os movimentos
sociais para garantir a continuidade do trabalho comandado pelo governador”.
Só
com a unidade democrática podemos enfrentar a sanha sanguinária de Jair
Bolsonaro, o presidente que aumenta os preços da carne e do feijão e baixa os
preços dos revólveres e dos fuzis.
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