JM
Cunha Santos
É
claro que essa inelegibilidade ainda precisa ser confirmada pela Justiça, mas
trata-se aqui de caso cristalino na legislação. O deputado Rubens Júnior, que
por conta disso está sendo massacrado dia e noite no Sistema Mirante de
Comunicação, protocolou na Justiça notícia de inelegibilidade de Roseana que
não quer mais ser Sarney. Conforme o parlamentar, ela não poderia ter lançado
candidatura sem antes se desligar dos cargos que ocupa no Sistema Mirante de
Comunicação, posto que este mantém uma série de contratos com o poder público.
A
impugnação de Sarney Filho partiu do jornalista e candidato a deputado federal
Márcio Jerry e o argumento que alimenta essa ação é o mesmo: Sarney Filho não
pode disputar o cargo de senador da República enquanto se mantiver na condição
de representante do Sistema Mirante de Comunicação.
Enquanto
a campanha de Flávio Dino arrasta multidões, de pessoas e carros, como no
recente exemplo de Bacabal, as imagens da campanha de Roseana que não quer mais
ser Sarney nem são divulgadas, tamanho é o vexame da ausência da população. Em
meio a esse vendaval de negativismo, descobre-se que os dois irmãos, Roseana
que não quer mais ser Sarney e Sarney Filho, não se afastaram, em tempo hábil,
dos cargos de representação que ocupam numa empresa que contratou com o poder
público no período vedado, seis meses antes da eleição. Márcio Jerry afirma que
o simples fato de manterem outorga de concessão e autorização de emissora e
retransmissora de TV e Rádio já torna Sarney Filho inelegível.
Em
nota, a coligação “O Maranhão quer mais” diz que Roseana Sarney jamais ocupou
cargo de direção na empresa, insulta os pais do deputado Rubens Júnior, mas em
nenhum momento faz qualquer citação sobre o que diz a lei ou produz qualquer
argumento jurídico que conteste a inelegibilidade de Roseana Sarney.
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