1 – O Brasil é um país de maricas. (Jair Bolsonaro)
2
– Bolsonaro não tem jeito. O problema dele não é político, é psiquiátrico.
(Tasso Jereissati)
JM
Cunha Santos
Enquanto
a imprensa internacional trata Jair Bolsonaro como o pior presidente do mundo
atual e o pior do Brasil em todos os tempos, um surpreendente manifesto de
conservadores e homens de direita também fulmina o presidente do país.
Assinado
pelos governadores de São Paulo, João Dória, (PSDB), ex aliado de Bolsonaro, do
Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Luiz
Henrique Mandetta (DEM), além do apresentador Luciano Huck e o
ex-presidenciável João Amoedo (NOVO), o manifesto afirma que a democracia brasileira
está ameaçada. Eles dizem que “O autoritarismo pode emergir das sombras, sempre
que as sociedades se descuidam e silenciam na defesa dos valores democráticos”.
Na
esteira da humilhante demissão dos três comandantes das Forças Armadas, o
vice-presidente da República, Hamilton Mourão, deixou Bolsonaro furibundo ao
declarar que não há chance de uma ruptura institucional no Brasil, que as
Forças Armadas se pautam sempre pela legalidade, não importa quem sejam os
comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
O
general Otávio Santana do Rego Barros, porta-voz do presidente Jair Bolsonaro
de 2019 a 2020, afirmou em artigo recente que “O amadurecimento intelectual não
esteve presente na trajetória de Bolsonaro”. E ele se refere a seus anos de
cadete, tenente, deputado federal e presidente.
O
líder multimilionário da Direita Tasso Jereissati, que até a bem pouco tempo era
contra o impeachment, hoje diz ter dúvidas sobre o equilíbrio mental do presidente.
“Bolsonaro não tem jeito. O problema dele não é político, é psiquiátrico”,
disparou.
A
bem da verdade, as declarações de militares contra Jair Bolsonaro ganharam
impulso a partir de novembro de 2020, com manifestações dos generais Santos
Cruz e Paulo Chagas e, principalmente, do então comandante do Exército, Edson
Pujol que disse com todas as letras que “A instituição (Exército) não pertence
ao governo nem a partidos políticos. Nosso partido é o Brasil”.
Bolsonaro
também recebeu uma reprimenda do general Santos Cruz quando afirmou que “O
Brasil é um país de maricas” ao falar sobre as mortes pela covid-19.
Insano
ou não, Bolsonaro defendeu “o uso de pólvora” para preservação da Amazônia
quando, durante a campanha política, o hoje presidente dos Estados Unidos, Joe Biden,
ameaçou o Brasil com sanções econômicas caso o país não detivesse a destruição
da floresta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário