Uma comitiva formada pelo secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula,
pelo vice-governador Carlos Brandão e o secretário de Articulação Política,
Rubens Júnior realizaram uma visita, nesta segunda-feira (5), ao Instituto
Butantan. O objetivo foi conhecer o processo de fabricação da vacina Butanvac,
a primeira vacina contra a Covid-19 produzida inteiramente no Brasil.
A agenda em busca de mais vacinas incluiu, também, reunião com o
governador de São Paulo, João Dória, no Palácio dos Bandeirantes. Após o diálogo,
a comitiva maranhense seguiu para a sede do Instituto Butantan, onde todos
conheceram mais sobre os trâmites necessários para a fabricação da vacina.
Para Carlos Brandão, a fabricação da vacina brasileira representa uma
esperança de mais uma opção viável, que poderá reforçar as ações de combate do
novo coronavírus no país.
“A expectativa é muito grande de salvar milhares de vidas. O governo do
Estado tem estudado novas ofertas para a aquisição de mais doses de imunizantes
contra a Covid-19. Conhecemos, hoje, as instalações do Instituto Butantan e
todo o processo de fabricação da Butanvac. Inclusive, já manifestamos o nosso
interesse na compra da vacina, tão logo seja aprovada pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa)”, pontuou o vice-governador.
Na ocasião, o diretor do Instituto, Dimas Tadeu, agradeceu a visita da
comitiva e destacou a gravidade da situação em todo o país, frisando que o
cumprimento das medidas restritivas ainda é a melhor forma de conter a
circulação do vírus.
“A situação da epidemia, nesse momento, é muito grave, e requer muito
mais do que vacinas para contê-la. As vacinas são importantes, não há dúvida
nenhuma. Mas as medidas restritivas de combate ao novo coronavírus são muito
mais importantes para conter a circulação do vírus”, reforçou o diretor.
Participaram da reunião, o diretor do Instituto, Dimas Tadeu; o diretor
de estratégias jurídicas, Paulo Luís Capelloto; e a diretora de projetos
estratégicos, Cintia Retz.
Butanvac
O imunizante começou a ser desenvolvido em março de 2020 e utiliza uma
tecnologia segura e barata: a inoculação do vírus em ovos embrionados de
galinhas.
A expectativa do Butantan é a de que a pesquisa clínica, que comprovará
a segurança e a eficácia da Butanvac, seja realizada em cerca de dois meses, e
de que esteja disponível à população ainda neste ano.
Além da Butanvac, o Governo do Maranhão já assinou contrato de compra da
vacina russa Sputnik V, caso não seja efetuada pelo governo federal. Um
investimento de mais de R$ 260 milhões na aquisição de 4,5 milhões de doses.
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