JM Cunha Santos
Por
oito votos a três, o Supremo Tribunal Federal, restabelecendo a fé do povo
brasileiro na Justiça do país, anulou as condenações do ex-presidente Lula no
âmbito da operação Lava-Jato. Também foi instalada a Comissão Parlamentar de
Inquérito que vai apurar ações e omissões de Jair Bolsonaro e seu governo no
enfrentamento à pandemia de covid-19, a chamada CPI do Genocídio. E a ministra
Carmen Lúcia deu 5 dias para que o presidente da Câmara Federal, deputado
Arthur Lira explique porque, diante de mais de 100 pedidos, ainda não colocou o
impeachment de Bolsonaro na pauta de votações do Congresso Nacional.
Para
ilustrar ainda mais os infortúnios do presidente da República, o parlamento
europeu, reunido ontem, o denunciou por crimes contra a humanidade, o que o
deixa cada vez mais na mira dos tribunais internacionais. E esta é uma denúncia
que está na pauta de toda a grande imprensa internacional e muitos chefes de
Estado que querem o impeachment do presidente brasileiro por julgar que ele “É
um perigo para o Brasil e para o mundo”.
O
homem que do alto de sua arrogância, prepotência e sede de sangue lamentou que
a ditadura militar de 1964 não tenha matado muito mais gente, que defende a tortura
como instituto de governo e sobre o qual recai a suspeita de relações muito
próximas com milícias, está a caminho de pagar por seus crimes.
O
presidente que quer por força liberar 6 armas de fogo para cada civil deste
país (o que só pode ser uma reivindicação de Belzebu), que sonha com um
sangrento golpe de Estado para implantar sua ditadura; o presidente cujo
governo ressuscitou neste país nazistas, supremacistas, racistas, xenófobos e
tudo quanto não presta e, ainda por cima, é acusado de agir para impedir a chegada
de vacinas contra a covid-19 ao Brasil, acaba de descobrir que os brasileiros
amam a paz e a liberdade.
No
Brasil, Jair Bolsonaro, ninguém quer matar ninguém.
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