sexta-feira, 16 de abril de 2021

Lula pode ser candidato, a CPI do Genocídio é real e ministra do STF quer saber porque o impeachment de Bolsonaro ainda não está na pauta do Congresso

JM Cunha Santos


Por oito votos a três, o Supremo Tribunal Federal, restabelecendo a fé do povo brasileiro na Justiça do país, anulou as condenações do ex-presidente Lula no âmbito da operação Lava-Jato. Também foi instalada a Comissão Parlamentar de Inquérito que vai apurar ações e omissões de Jair Bolsonaro e seu governo no enfrentamento à pandemia de covid-19, a chamada CPI do Genocídio. E a ministra Carmen Lúcia deu 5 dias para que o presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira explique porque, diante de mais de 100 pedidos, ainda não colocou o impeachment de Bolsonaro na pauta de votações do Congresso Nacional.

Para ilustrar ainda mais os infortúnios do presidente da República, o parlamento europeu, reunido ontem, o denunciou por crimes contra a humanidade, o que o deixa cada vez mais na mira dos tribunais internacionais. E esta é uma denúncia que está na pauta de toda a grande imprensa internacional e muitos chefes de Estado que querem o impeachment do presidente brasileiro por julgar que ele “É um perigo para o Brasil e para o mundo”.

O homem que do alto de sua arrogância, prepotência e sede de sangue lamentou que a ditadura militar de 1964 não tenha matado muito mais gente, que defende a tortura como instituto de governo e sobre o qual recai a suspeita de relações muito próximas com milícias, está a caminho de pagar por seus crimes.

O presidente que quer por força liberar 6 armas de fogo para cada civil deste país (o que só pode ser uma reivindicação de Belzebu), que sonha com um sangrento golpe de Estado para implantar sua ditadura; o presidente cujo governo ressuscitou neste país nazistas, supremacistas, racistas, xenófobos e tudo quanto não presta e, ainda por cima, é acusado de agir para impedir a chegada de vacinas contra a covid-19 ao Brasil, acaba de descobrir que os brasileiros amam a paz e a liberdade.

No Brasil, Jair Bolsonaro, ninguém quer matar ninguém.

Nenhum comentário:

Postar um comentário