quinta-feira, 24 de abril de 2014

“POR UM PUNHADO DE DÓLARES”

JM Cunha Santos

Alberto Youssef
O governo Roseana veste a carapaça de algo que nunca foi e levará décadas para deixar de ser, no melhor estilo do western espaguete, cujos protagonistas italianos se esforçavam por ser americanos. “Por um punhado de dólares” foi um desses filmes no melhor estilo “tudo por dinheiro” atualmente em voga no Maranhão.
A presença e a prisão do doleiro Alberto Youssef em São Luís só nos permite pensar em lavagem de dinheiro e em paraísos fiscais. O contrato com o banDOLEIRO para pagar dívidas do governo do Maranhão, denunciado pela revista Época, é o primeiro sintoma de que, perdida a eleição, o governo nos deixará de herança um Maranhão saqueado, sucateado e pirateado.
Porque um doleiro recentemente preso pela Polícia Federal sob acusação de lavagem de dinheiro, mais de meio bilhão de reais, circularia durante seis meses em São Luís? É tempo demais para apenas fuçar em precatórios.
Quem eram seus contatos?
Eis uma história que se bem investigada pode explodir de vez o governo. Ninguém soube ou não quis saber sobre a presença do banDoleiro Youssef em viagens constantes para esta capital. O certo é que, em geral, onde há doleiros, ou bandoleiros, há evasão de divisas, há depósitos de corrupção em paraísos fiscais, há lavagem de dinheiro público.
Talvez se não fosse preso em São Luís ainda Youssef estaria apreciando nossos casarões coloniais, nosso incrível acervo arquitetônico, tomando banho de esgoto em nossas praias.
Quem eram seus contatos? O que ele estava fazendo aqui além de negociar a dívida do governo com a Constran?
Não desfilou incógnito durante seis meses por nossas ruas apenas “Por um punhado de dólares”. Mas é provável que, assim como o pistoleiro do filme, tenha trabalhado para gangs rivais.

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