Prefeito de Timon Luciano Leitoa |
Por
incrível que pareça, a privatização do Sistema de Águas e Esgotos do município
maranhense de Timon, nas proximidades de Teresina, custará aos cofres públicos
da cidade R$ 1,5 bilhão, segundo denúncia formulada na Assembleia pelo deputado
Alexandre Almeida.
O
parlamentar voltou a apelar ao governo do Estado pela construção da escola de
ensino médio no Residencial Novo Tempo e protestar contra o prefeito Luciano
Leitoa que garantiu a doação do terreno para construção da escola e não o fez
até agora. Em seguida, a Secretaria da Educação anunciou a retirada do projeto
de construção da escola, decisão que será revista, conforme conversa da titular
da pasta com o parlamentar. “O prefeito firmou o compromisso, assinou um
documento se comprometendo a fazer a doação, mas não fez até hoje”, protestou.
ESTRANHA
TERAPIA
A
denúncia de Alexandre Almeida foi feita em cima da declaração do deputado
Rafael Leitoa de que o ex-prefeito Chico Leitoa tirou a lata d’água da cabeça
do povo de Timon. Para Almeida, a família Leitoa não está aceitando um jovem
timonense que não nasceu de nenhuma família tradicional do município galgar o
espaço por ele conseguido. “Meu pai construiu sua carreira jurídica em
Brasília, no Superior Tribunal do Trabalho e eu com apenas 21 anos de idade me
elegi o quarto vereador mais votado em Timon. Em seguida me elegi no palanque,
numa eleição em que Chico Leitoa, pai do hoje prefeito, foi derrotado, tão
desastrosa foi sua administração”, lembrou Alexandre Almeida.
Em
sua primeira candidatura a deputado, Alexandre Almeida perdeu a eleição, mas
insistiu e se elegeu em 2010 com mais ou menos 10 mil votos, conseguindo dobrar
sua votação em 2014. “Abri mão de minha carreira de advogado para construir um
projeto político; faço política 24 horas por dia. Sem base tradicional, sem que
seja o meu sobrenome famoso no Maranhão, nem ninguém na minha família costume
ocupar cargos públicos”, afirmou.
Segundo
Alexandre Almeida, nos dias de sexta, sábado e domingo costuma visitar os
bairros de Timon, o que o prefeito Luciano Leitoa não consegue mais fazer. “Ninguém
consegue encontrar o prefeito, ele nunca está na Prefeitura, não comparece a
audiências, nem os vereadores estão conseguindo falar com ele”, disparou “Na
minha casa não tem guarita com segurança olhando de cima para baixo para ver
quem se aproxima; os portões estão abertos e infelizmente não é assim na casa
do prefeito. Alexandre contou, ainda, que a família Leitoa saiu da eleição
anterior com 40 mil votos e na última eleição mal passou de 20 mil, o que
impediu a eleição do suplente Rafael Leitoa.
A
terapia dos Leitoa para essa derrota, conforme Alexandre Almeida, “é me atacar,
me agredir, mas não importa, minha história política fui eu que construí, minha
musculatura política eu construí junto com meu grupo”, finalizou.
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