Dos
7 milhões de maranhenses, mais de 4 milhões sobrevivem de “Bolsa Família”.
Por
John Cutrim
Reportagem, exibida na noite destra segunda-feira (23) pela Rede
Record, mostrou o legado de atraso, miséria, fome, dívidas, escândalos de
corrupção, insegurança, educação sem qualidade, deixado pela oligarquia Sarney
no Maranhão.
Em quase uma hora de reportagem, a herança maldita dos
sucessivos governos de Roseana Sarney e de aliados do grupo Sarney foi
retratada pelo programa Repórter Record, apresentado por Heleine Heringer com
produção de Daniel Motta.
A pobreza abordada de forma nua e crua e as condições insalubres
de sobrevivência, mostrada para todo o Brasil pela emissora do bispo Macedo, é
a realidade fiel dos governos ininterruptos de Roseana e membros do clã que,
vergonhosamente, deixaram quase 2 milhões de maranhenses abaixo da linha
de miséria (renda per capita de R$ 70 por mês). Dos quase 7 milhões de
maranhenses, existem mais de 4 milhões sobrevivendo na base do Bolsa Família.
A oligarquia Sarney em mais de quatro
décadas de desgoverno deixou um grande passivo negativo: 64% da população
passando fome; as três piores cidades em renda per capita – das 100 cidades com
pior IDH, 20 são do Maranhão; apenas 6,5% dos municípios maranhenses com rede
de esgoto e dos 15 municípios brasileiros com as menores rendas, segundo o
IBGE, dez situados no Maranhão (é o estado brasileiro com maior percentual de
miseráveis). O Maranhão tinha, em 2012, governado por Roseana Sarney, a
segunda maior taxa de analfabetismo de jovens e adultos, com 20,8% da população
de 15 anos ou mais sem saber ler e escrever e ainda altas taxas de
mortalidade infantil.
Portanto, extirpar todos os males
deixados pelo sarneisismo não será tarefa fácil. Retirar o Maranhão da lama, do
abandono, do descaso e da condição de estado mais pobre e atrasado do país
exige tempo, união, esforço concentrado dos entes públicos e da sociedade civil
e, principalmente, ações práticas eficientes.
Nesse aspecto, o governador Flávio Dino implementa
um conjunto de ações para alavancar os indicadores sociais dos municípios,
por meio do Plano de Ação ‘Mais IDH’. Segundo Flávio Dino, a diretriz da
gestão é garantir um grande salto na qualidade de vida em um curto espaço de
tempo, pois, pela primeira vez, os municípios maranhenses terão atenção
direcionada pelo poder estadual. Agora é aguardar os resultados!
É de sentar num banquinho e chorar, aquilo sim é miséria humana, dentro deste nosso país que temos tanto orgulho, lamentável, triste, horrível...
ResponderExcluirps.Carinho respeito e abraço.
eu dizia não vota na família Sarney, que essa gente não presta, mas o povo queria porque queria votar neles olha o que deu.
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