O
abandono irresponsável da segurança pública foi o maior crime já cometido
contra o Maranhão.
JM
Cunha Santos
O
governador Flávio Dino encontrou a Polícia Militar do Maranhão com um efetivo
de apenas 6 mil homens para atuar num Estado com mais de 7 milhões de
habitantes. Destes, pelo menos 2 mil eram (ou são) oficiais e, portanto, não
vão para as ruas combater a criminalidade. Segundo comparação feita pelo
secretário de Segurança, Jefferson Portela, em recente entrevista ao Jornal
Pequeno, o Estado do Rio Grande do Norte, com metade da população e metade do
território do Maranhão, possui o dobro de policiais.
Assim,
ficava fácil para os bandidos.
Ao
assumir, o governador Flávio Dino convocou, imediatamente, um contingente de
1.500 policiais excedentes de concurso da PM e, ontem, anunciou a convocação de
mais 2.294 policiais e bombeiros. Calcula-se que até o final do ano pelo menos
4 mil homens estarão reforçando o policiamento do Estado. O abandono
irresponsável da segurança pública foi o maior crime já cometido contra o
Maranhão. Ainda na campanha de 2014, o governador Flávio Dino registrava que em
alguns municípios de grande população apenas 2 policiais eram responsáveis pela
segurança pública. E em outros nem delegados de carreira havia.
Nessa
situação, assaltar bancos era como tomar doces de crianças.
O
governador reforçou também a Polícia Civil, nomeando 20 delegados de carreira
para o interior do Estado. Aliás, reiterados apelos de cerca de 365
remanescentes de um concurso da polícia civil têm sido feitos, pedindo o apoio
deste Blog para que também sejam convocados. Todo apoio pela redução da
violência e da criminalidade será dado por este Blog e temos o prazer de
transmitir essa informação ao governador do Estado que, julgamos, é o seu mais assíduo
leitor.
São
apenas 5 meses, mas já se sente que muda a face da segurança pública no
Maranhão. Líderes do PCM, do Bonde dos 40 e do Bonde dos 300 foram presos, a
Polícia Militar ocupou um território constrangido por facções criminosas no
Coroadinho e também em Panaquatira e ontem foram presos chefes do PCC –
Primeiro Comando da Capital, de São Paulo, que comandavam uma quadrilha no
Maranhão. E houve um considerável reforço nos serviços de inteligência da
Polícia Militar e da Polícia Civil no Estado.
São
ações que visam a uma drástica redução da violência e da criminalidade no
Maranhão, um estado no qual a segurança pública foi irresponsavelmente colocada
em segundo plano durante sucessivos governos. Essa situação começa a mudar.
Sr. Cunha Santos, você é uma pessoal inteligente e com todo o direito de apoiar quem quer que seja, de defender o atual governo. Sabemos que o governo passado foi inoperante, para dizer o mínimo. Mas isto não lhe dar o direito de achar que seus leitores são idiotas, pois sabemos que este número da manchete não é verdadeiro. Os policiais que estarão nas ruas, possivelmente em março de 2016, serão no máximo de 1.000. É possível defender o governo passando a verdade para seus leitores, pois se continuar a mentir, com certeza, perderá seus leitores. E torcemos muito para que a situação mude e mude para melhor. Com todo respeito, respeite seus leitores
ResponderExcluirTalvez você esteja certo, mas 1.000 é melhor do que nada. Eu apenas somei os 1.500 que tinham sido convocados com os 2294 que acabam de receber a conovcação. Dá quase 4 mil.
ExcluirO que acontece com o Programa Projovem Urbano no Maranhão? Com o palavra o Governo do Estado.
ResponderExcluirO Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), na modalidade urbana, visa à formação integral do jovem entre 18 e 29 anos, que não concluiu o ensino fundamental, para inseri-lo no mercado de trabalho e possibilitar a ele o exercício da cidadania. Oferece um curso de duração de 18 meses, que é realizado presencialmente e a distância. Ao participar do programa, os alunos recebem uma bolsa mensal de R$ 100,00 (cem reais).
No Maranhão, a implementação do Programa, que era visto como um sonho, virou pesadelo, pois os inúmeros profissionais que prestaram serviços para o Governo do Estado, pasmem, não foram pagos.
Mas como todo pesadelo se finda com o despertar do alvorecer, o mesmo se pensou que iria acontecer dada a mudança de governo, ocorrida em primeiro de janeiro de 2015. A partir dali, nascia uma esperança no coração de cada trabalhador, pois puderam contemplar a ascensão de seus defensores de outrora aos “tronos” de seus algozes do passado.
Quem não lembra dos discursos acalorados no parlamento maranhense, cobrando uma posição da então Governadora Roseana Sarney e de seu Secretariado? Será que a mudança mudou?
Governador, faça a verdadeira mudança e pague os professores do Programa Projovem Urbano, que estão com seus salários vencidos desde 2010. Processo n° 0000490/2012-CC – Casa Civil.
Júlio França
Professor do Projovem Urbano no Maranhão .
Bem gente não quero me meter no comentário de vcs mas acho sendo 1000 ou não, o que vale é a polícia possa ir pra rua trabalhar para melhorar os índice de violência que vem aumentando na capital Maranhese. Todos sabemos que São Luís está muito perigosa com várias facções comandando as periferias, Apoio todas as ações de coibir tais Quadrinhas. Obrigado
ResponderExcluirSr. Me explique porque 2,000 oficiais não podem trabalhar nas Ruas se eles são melhor preparados são mais bem remunerados e não vão trabalhar onde a população mais precisa?
ResponderExcluirSó se foi em São Luis que mudou a face da Segurança porque aqui no Baixo parnaíba continua 2 policiais por plantão na cidades São Em minha Cidade são 3 carros (2 da militar e 1 da civil sendo que não temos agente civil) para 2 policiais e assalto as lojas aos correspondentes bancários continuam acontecendo todos os Dias, isso para não falar dos roubos de celulares e motos que ninguém reclama nem comenta que não é mais novidade, porque nunca ouvi dizer que alguém investigou e recuperou moto e celular roubados.
O Governo continua Bom.... de Mídia.