quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A pacificação do Maranhão

Editorial JP, 13 de janeiro
A completa ausência de políticas sociais no Maranhão contribuiu para a superpopulação carcerária em Pedrinhas e outros institutos prisionais. A completa ausência de gestão no Complexo Penitenciário maranhense contribuiu para a barbárie que culminou em decapitações, canibalismo e outros horrores que cansamos de divulgar aqui.
Quando diz que não vai recuar de políticas sociais e transformadoras para atender privilégios de oligarcas, sub-oligarcas e comparsas, o governador Flávio Dino está sintetizando o que aconteceu no Maranhão durante meio século com reflexos não apenas nos presídios, mas em cada uma das casas de cada família pobre nesse Estado.
De fato a virulência das agressões não surtirá o efeito político esperado num Estado onde mais de 1 milhão de beneficiários do Mais Bolsa Família Escola começaram a desbloquear os cartões destinados à compra do material escolar de seus filhos.
Calejados e humilhados por tantas denúncias de negociatas envolvendo os que até ontem governavam o Maranhão e, agora, insultados por falsas estatísticas e denúncias, produzidas em laboratórios de calúnia e frustração política, os maranhenses usam as redes sociais para responder à altura aos ataques contra o governo. A pacificação de Pedrinhas já é um fato. A pacificação do Maranhão, no sentido menos estrito do termo, começou com o Plano Mais IDH, o Mais Bolsa Família, o Mais Asfalto e, assim, por diante.
O governo anterior se escondia soturnamente em hotéis de luxo para concretizar operações similares as que levaram para a cadeia gente muito poderosa deste país; o atual governo paga o material escolar de mais de um milhão de famílias. A diferença é abissal. O governo anterior  pagava precatórios mediante propina, pelo menos é o que diz a Polícia Federal; o atual governo envia médicos, enfermeiros e esperanças para municípios onde a medicina nunca chegou. Mais uma vez, a diferença é abissal.
O que atormenta essa oposição (?) hoje umbilical e mentalmente ligada aos Sarney é ver o Maranhão dispensar a crise econômica nacional e, pela primeira vez na História, ver um governador, após o primeiro ano, conservar índices de aprovação popular superiores aos índices de sua vitória eleitoral.
E mais se atormentam e mais batem com as cabeças nas paredes quando percebem que a pacificação do Maranhão chega com mais crianças estudando, com o fim das escolas de palha, com saúde pública honesta, menos violência, sem fugas e cabeças cortadas em Pedrinhas, com o combate duro às facções criminosas e à corrupção.

Foi só o primeiro ano. Se hoje já está incomodando tanto ao sarneisismo, ainda vai incomodar muito mais. 

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