Editorial
JP, 13 de janeiro
A
completa ausência de políticas sociais no Maranhão contribuiu para a
superpopulação carcerária em Pedrinhas e outros institutos prisionais. A
completa ausência de gestão no Complexo Penitenciário maranhense contribuiu
para a barbárie que culminou em decapitações, canibalismo e outros horrores que
cansamos de divulgar aqui.
Quando
diz que não vai recuar de políticas sociais e transformadoras para atender
privilégios de oligarcas, sub-oligarcas e comparsas, o governador Flávio Dino
está sintetizando o que aconteceu no Maranhão durante meio século com reflexos
não apenas nos presídios, mas em cada uma das casas de cada família pobre nesse
Estado.
De
fato a virulência das agressões não surtirá o efeito político esperado num Estado
onde mais de 1 milhão de beneficiários do Mais Bolsa Família Escola começaram a
desbloquear os cartões destinados à compra do material escolar de seus filhos.
Calejados
e humilhados por tantas denúncias de negociatas envolvendo os que até ontem
governavam o Maranhão e, agora, insultados por falsas estatísticas e denúncias,
produzidas em laboratórios de calúnia e frustração política, os maranhenses
usam as redes sociais para responder à altura aos ataques contra o governo. A
pacificação de Pedrinhas já é um fato. A pacificação do Maranhão, no sentido
menos estrito do termo, começou com o Plano Mais IDH, o Mais Bolsa Família, o
Mais Asfalto e, assim, por diante.
O
governo anterior se escondia soturnamente em hotéis de luxo para concretizar
operações similares as que levaram para a cadeia gente muito poderosa deste
país; o atual governo paga o material escolar de mais de um milhão de famílias.
A diferença é abissal. O governo anterior
pagava precatórios mediante propina, pelo menos é o que diz a Polícia
Federal; o atual governo envia médicos, enfermeiros e esperanças para
municípios onde a medicina nunca chegou. Mais uma vez, a diferença é abissal.
O
que atormenta essa oposição (?) hoje umbilical e mentalmente ligada aos Sarney
é ver o Maranhão dispensar a crise econômica nacional e, pela primeira vez na
História, ver um governador, após o primeiro ano, conservar índices de
aprovação popular superiores aos índices de sua vitória eleitoral.
E
mais se atormentam e mais batem com as cabeças nas paredes quando percebem que
a pacificação do Maranhão chega com mais crianças estudando, com o fim das
escolas de palha, com saúde pública honesta, menos violência, sem fugas e
cabeças cortadas em Pedrinhas, com o combate duro às facções criminosas e à corrupção.
Foi
só o primeiro ano. Se hoje já está incomodando tanto ao sarneisismo, ainda vai
incomodar muito mais.
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