Para Flávio Dino, a
condução coercitiva do ex-presidente configura-se em abuso e ato de força
desnecessário.
O
governador do Maranhão, Flávio Dino, manifestou-se esta manhã, via twiter, a respeito
da condução coercitiva do presidente Lula pela Polícia Federal para prestar
depoimento. Para o governador, medidas coercitivas devem obedecer ao princípio
da proporcionalidade (necessidade). “Não me parece o caso na condução do
ex-presidente Lula”, acrescentou.
Flávio
Dino disse mais: “Tenho declarado meu apoio a todas as investigações no âmbito
da Operação Lava Jato. Zelotes e outras. Contudo, abusos devem ser evitados”. Entende
o governador que decisões de força, quando desnecessárias, e atos espetaculares
conflagram a sociedade e não contribuem para que haja verdade e justiça.
Flávio
Dino afirmou que no Direito os fins não justificam os meios; os meios é que
justificam os fins. E acrescentou: Fazer Justiça não pode ser um vale-tudo.
O
governador questionou também a posição do Ministério Público. Para ele, se o MP
diz já possuir tantas provas, basta oferecer denúncia para que haja o direito
de defesa e julgamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário