quarta-feira, 6 de abril de 2016

Carro bomba deixado perto da Assembleia do Ceará atingiria alvos num raio de 50 metros

O Povo


A operação contra a bomba que foi deixada em um automóvel na rua lateral da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (ALCE) aconteceu das 22 horas até 3 horas da madrugada. O POVO apurou que o material encontrado estava pronto para explodir, o que faltava era a chama. 
Conforme a fonte, de nome preservado, a bomba era confeccionada com 48 dinamites, um detonador e 50 centímetros de estopim. "Uma denúncia anônima feita a Coordenadoria Integrada de Operações (Ciops) deu conta de que havia um carro bomba localizado ao lado da Assembleia Legislativa. Foi por volta das 22 horas", informou. 
Equipes do Serviço de Inteligência foram ao local e verificaram a presença de um automóvel suspeito. Depois de checar as placas a Polícia constatou que era roubado. O esquadrão antibombas foi acionado. Os explosivistas, identificados como sargento Silva e sargento Rabelo, verificaram que se tratava de uma ameaça de bomba verdadeira. 
Foram realizados uma análise primária, aproximação com utilização do robô, abertura das portas com utilização de ganchos, cordas, técnica de remoção com utilização de um técnico com uso do traje de antifragmentação, além da desconexão da carga explosiva com uma técnica manual. "Foi utilizada uma técnica de desativação de bomba. Porque tinha um explosivo industrializado com um sistema de ignição. O que caracteriza ser uma bomba", revela. 
A explosão atingiria a área da AL com uma agência do Banco do Brasil, caixas eletrônicos, restaurante e agência do Correios.

 No entanto, a fonte relata que em um raio de 50 metros o efeito de fragmentação atingiria alvos. "Com uma distância de 7 a 10 metros a morte seria imediata", explicou.

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