Folha de São Paulo
O atentado na boate Pulse, em Orlando, foi o
pior da ataque terrorista desde o 11 de setembro nos Estados Unidos. Saiba
quais foram os maiores e mais recentes ataques a tiros no país.
San Bernardino, dezembro de 2015. 14
mortos.
Syed Rizwan Farook e sua parceira, Tashfeen Malik, usaram rifles de assalto e
pistolas automáticas e invadiram um evento do departamento de saúde pública do
condado de San Bernardino. O casal conseguiu fugir, mas foi morto pela polícia
em confronto próximo ao local.
Colorado Springs, novembro de 2015. 3
mortos.
Um policial e dois civis, foram mortos a tiros de rifle de assalto por Robert
L. Dear Jr., que se rendeu quase cinco horas depois do início do ataque. Foram
nove feridos.
Umpqua Community College, outubro de
2015. 10 mortos
O atirador Chris Mercer morreu em troca de tiros com a polícia após matar dez
estudantes da faculdade em Roseburg, no estado do Oregon.
Chattanooga, julho de 2015. 5 mortos
Quatro marines e um oficial da Marinha foram assassinados por Mohammood
Abdulazeez, nascido no Kuwait, que atacou dois locais separadamente: um ponto
de recrutamento militar e outra estação do exército no estado do Tennessee.
Igreja em Charleston, junho de 2015. 9
mortos
O ataque à igreja, historicamente frequentada pela população negra da cidade,
foi perpetrado por Dylann Roof, homem branco com histórico de visões racistas.
Escola de Sandy Hook, dezembro de 2012.
27 mortos.
O responsável pelo ataque, na cidade de Newtown (Connecticut) foi Adam Lanza,
de 20 anos, que não tinha conexão com a escola. A maior parte das vítimas eram
crianças entre seis e sete anos. Antes de ir à escola, Lanza matou a tiros sua
mãe, Nancy.
Base militar de Fort Hood, novembro de
2009. 13 mortos.
O psiquiatra do Exército Nidal Hasan, hoje com 45 anos, atirou contra colegas
na base, que fica no Texas. Ao contrário da maioria dos ataques do tipo, Hasan
não tentou suicídio. O atirador abriu fogo aos gritos de "Alá é
grande" e foi condenado por uma corte militar em 2013.
Virginia Tech, abril de 2007. 32
mortos.
Seung-Hui Cho, abriu fogo contra alunos da universidade em que estudava. Após o
ataque, se suicidou com um tiro na cabeça. Coreano, Cho se tornou cidadão
norte-americano em 1992. Ele enviou a uma emissora de televisão um pacote com
vídeo e fotografias sobre sua motivação.
Escola Columbine, abril de 1999. 13 mortos.
Os alunos Eric Harris e Dylan Klebold mataram 12 colegas e uma professora da
escola em Littleton, no Colorado. Ambos se suicidam na biblioteca da escola,
com tiros na cabeça. A motivação seria vingança contra os alunos que
maltratavam osm autores do ataque.
O massacre provocou debate nos EUA a respeito do "bullying" nas
escolas.
Cafeteria Luby's, outubro de 1991. 23
mortos.
O atirador, George Hennard, era desempregado e manifestava desprezo em relação
a minorias e mulheres. Ataque aconteceu em Killeen, no Texas. Hennard bateu sua
caminhonete no estabelecimento e, em seguida, matou clientes a tiros.
McDonald's em San Ysidro (Califórnia),
julho de 1984. 21 mortos.
James Huberty, o responsável pelo massacre, foi morto pela polícia. 45 pessoas
estavam presentes no restaurante no momento do ataque. Huberty foi funcionário
daquela unidade, mas não foi determinado um motivo claro para o ataque.
Lane/Efe
Correio de Edmond (Oklahoma), agosto de
1986. 14 mortos.
O funcionário Patrick Sherrill também feriu seis colegas antes de se suicidar,
ainda no local do crime. Sua motivação seria um suposto "tratamento
injusto" no ambiente de trabalho.
Universidade do Texas, agosto de 1966.
18 mortos.
O estudante de arquitetura e ex-marine Charles Whitman, matou sua mãe e sua
esposa, Kathy, antes de subir na torre da universidade e atirar contra
pedestres. Foi o primeiro ataque do tipo nos Estados Unidos. O massacre foi
diretamente responsável pela expansão dos departamentos de força tática
policial por todo o país.
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