sexta-feira, 8 de julho de 2016

A retração do crime

Editorial JP, 08 de julho

Basta ver o noticiário. O número de prisões em flagrante e de cumprimento de mandados de prisão demonstra sobejamente o que os dados oficiais, coligidos pela Secretaria de Segurança afirmam quanto à redução nos índices de violência e criminalidade na grande São Luís. Situação que se repete no interior do Estado. Apesar do que um crime, qualquer crime como, por exemplo, o assalto a loja da Tim, embute no que tange à sensação de insegurança, não há mais como negar que, paulatinamente, o governo do Estado, através de um novo modelo de gestão da segurança pública, está conseguindo retrair a violência em São Luís.
O ano é político e algumas mídias governadas por interesses patrocinados preferem ignorar os dados oficiais, na tentativa de auferir ganhos eleitorais para seus patrocinadores. O primeiro semestre de 2016 registrou uma diminuição de 18 % no número de Crimes Violentos Letais Intencionais (homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte) em comparação a 2015 e de 20 % se em comparação a 2014. Conforme disse o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, essa nova situação “É reflexo dos investimentos do Governo do Estado na área de segurança, com a incorporação de 1.500 novos policiais, aquisição de 300 novas viaturas, aparelhamento do sistema de comunicação e o armamento das polícias civil e militar”. Em números frios, no ano de 2015 foram registradas 455 ocorrências de homicídios, no ano de 2014, 468 e, no ano de 2016, 374 ocorrências.
A diminuição no número de latrocínios foi maior ainda. Houve uma queda de 32 % em relação ao primeiro semestre de 2015 e as lesões corporais seguidas de morte caíram 71 %.
É relevante pensar que o crime organizado se sentiu sitiado ao encarar um prejuízo de mais de R$ 6 milhões, provocado pela apreensão do maior volume de drogas da história do Maranhão. E a reação do crime, queimando ônibus na capital, foi imediatamente contida pelas forças de uma polícia integrada, reaparelhada e treinada para atividades específicas. Cerca de 40 criminosos foram parar na prisão.

No fim, os que se consomem em divulgar apenas os índices negativos da criminalidade, exercitando uma necessidade catatônica de espalhar o terror, sabem que já foi muito pior, mil vezes pior, e que, se mantida essa tendência de redução de crimes violentos letais intencionais, muito em breve não mais terão desgraças para explorar.

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