Uma das prioridades do “Governo de Todos Nós” é intensificar ações nas
áreas de água e esgoto em nosso estado. Êxitos como a recuperação progressiva
das praias de São Luís mostram que estamos no caminho certo. Apesar da profunda
crise econômica que o país vive, restringindo financiamentos para obras desse
tipo, temos conseguido avançar, usando recursos do PAC, operações de crédito e
recursos estaduais.
Essa mudança é fruto de um trabalho intenso que inclui a conclusão e a
inauguração da ETE (Estação de
Tratamento de Esgoto) Vinhais, que está elevando de forma gradativa
para 40% a capacidade de tratamento de esgotos da Ilha. Até o início deste ano,
nossa capital contava com apenas 4% de seu esgoto tratado. Estamos ainda
concluindo a construção da ETE Anil e
reformando as estações do Bacanga e Jaracati. Também serão implantadas mais 35
novas Estações Elevatórias de Esgoto (EEE) e 355 km de redes coletoras e
interceptoras, das quais 85 km já foram instaladas. Com todas essas obras,
nossa meta é aumentar nossa capacidade de tratamento de esgoto na capital ainda
mais, para algo próximo a 70%.
Outro objetivo importante relaciona-se com a Lagoa da Jansen,
por anos reduzida a depósito de esgoto. Estamos fazendo intervenções na região
desde o começo do nosso governo e já em 2017 vamos obter resultados concretos,
ampliando as possibilidades turísticas desse importante ponto da Ilha, que
também vem sendo valorizado com obras de urbanização feitas em parceria com a
Prefeitura de São Luís, a exemplo da Praça da Lagoa, que vive lotada de pessoas de todas as idades.
Acerca do abastecimento d’água, na cidade de São Luís já foram entregues
16 poços e recuperados outros 31. Ainda este ano, vamos entregar a nova Adutora
do Italuís com incremento de um terço da produção de água no maior sistema da
cidade. Esse projeto integra o PAC e se prolonga há muito tempo, mas agora
finalmente está sendo concluído.
Em Imperatriz, estamos investindo mais de R$ 2 milhões para implantar 11
quilômetros de rede coletora de esgoto com 2 mil ligações domiciliares que
beneficiarão diretamente 10 mil residentes no bairro Bacuri. Temos atualmente
obras em curso em dezenas de cidades, a exemplo de Barra do Corda e Tutoia, e chegaremos
até 2018 a aproximadamente 100 cidades, por intermédio da CAEMA e de outros
órgãos estaduais.
Para exemplificar o princípio cristão de ajudar o próximo, Jesus afirmou
que bem aventurados são os que se preocupam com as necessidades básicas dos
mais simples. “Tive sede, e destes-me de beber” (Mateus 25:35). É esse
princípio que temos seguido em nosso estado, certos de que os recursos
produzidos coletivamente devem beneficiar a todos. É assim que estamos virando
a página do passado, marcado por tenebrosas transações que explicam a histórica
negação de direitos à população maranhense.
Interessante como os governos enxergam a água captada em poços como uma solução rápida para o atendimento da demanda urbana em São Luís. Mas até agora,nenhum governo,de qualquer tendência politica,realizou investimentos para garantir a perenidade do manancial subterrâneo nesta cidade,apesar de toda assessoria prestada gratuitamente pelos profissionais do setor. Alguém ai do governo conhece o papel do parque estadual do Bacanga,na garantia da segurança hídrica de São Luis?
ResponderExcluirNo parque há 14 poços profundos produzindo grandes vazões. Mas a recarga do aquífero está ameaçada por crescentes invasões. As denuncias são frequentes e contundentes mas o governo não age.E o risco de perda do sistema Sacavém da CAEMA é enorme! A crença na disponibilidade eterna de água no sistema ITALUIS é alimentada somente pelos leigos,infelizmente com grande poder de decisão.
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