A Rede
Estadual de Ensino do Maranhão deu um importante salto na oferta do Ensino
Médio, com foco na formação integral. Este ano, mais 15 centros de ensino
passarão a funcionar em tempo integral, sendo 11 Centros de Educação Integral,
os chamados Centros ‘Educa Mais’, que entrarão em funcionamento em seis
cidades, além de mais quatro unidades plenas do Instituto de Educação, Ciência
e Tecnologia do Maranhão (Iema) que estão sendo instaladas em quatro
municípios. Com estas unidades, o Maranhão passará a ter mais de 6,5 mil alunos
da rede pública estadual cursando o Ensino Médio em escolas de tempo integral.
O
secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, destaca que no início da
gestão do governador Flávio Dino, a rede estadual de ensino possuía somente um
centro de educação integral em funcionamento e agora serão 18 centros,
o que demonstra o compromisso e, sobretudo, a mudança significativa na Rede
Estadual de Ensino no Maranhão.
“Desde os
primeiros dias da gestão, o governador Flávio Dino vem centrando esforços para
retirar o Maranhão das últimas posições nos indicadores educacionais e uma das
ações adotadas como estratégia para mudar esse cenário é o desenvolvimento
integral do estudante maranhense, com a implantação da educação em tempo
integral na Rede Estadual de Ensino. Começamos com os Iemas, que
integram o ensino médio com a oferta de cursos técnicos, e agora estamos partindo
para as escolas acadêmicas”, destacou Felipe Camarão.
Os
Centros ‘Educa Mais’, como serão chamadas as unidades de Educação de Tempo
Integral, estão sendo instalados em escolas da rede estadual nos municípios de
São Luís (seis unidades), Alcântara (1), Santa Inês (1), São José de Ribamar
(1), São Bento (1), Timon (1). As unidades atenderão cerca de 5 mil estudantes
da Rede Estadual, com este novo modelo de escola pública que visa o
desenvolvimento dos estudantes em todas as suas dimensões – intelectual,
social, cultural, física e emocional.
Nessas
unidades, os estudantes terão carga horária de 37,5 horas/aulas semanais,
divididas de segunda a sexta-feira, com disciplinas do ensino regular (como
Português, Matemática, História, dentre outras) e disciplinas eletivas (como
Robótica, Protagonismo Juvenil, Iniciação Científica, Futsal, Handebol, Dança,
dentre outras). As disciplinas eletivas são definidas a partir de uma seleção
de temas escolhidos por estudantes e professores. Essas escolas terão em seu centro
de ensino espaços administrativos, pedagógicos (com Salas de Aula, Biblioteca,
Laboratórios de Informática/Robótica, Laboratórios de Ciências) e esportivos
(Quadra poliesportiva, vestiários).
Os
centros que estão em implantação no Maranhão têm como inspiração o modelo
adotado pelo estado de Pernambuco, que saiu da 26ª colocação em 2005 e
tornou-se o Estado com uma das menores taxas de abandono escolar do Brasil, com
alto Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e que reduziu a distorção
idade-ano para o ensino médio.
“Pernambuco
apostou, lá atrás, em escolas técnicas e integrais. É um modelo que vem dando
muito certo e temos certeza que com investimentos e acompanhamento pedagógico
adequado também funcionará em nosso estado”, pontuou Felipe Camarão.
Ensino
técnico profissionalizante
Outra
ferramenta importante no ensino integral no Estado são os Iema’s, criados em
2015 e cuja proposta é oferecer cursos técnicos integrados ao ensino médio,
respeitando as necessidades locais e as prioridades estratégicas do Maranhão.
Três unidades já estão funcionando plenamente em São Luís, Bacabeira e Pindaré
Mirim. Agora em 2017, outras quatro
unidades plenas entrarão em funcionamento nas cidades de Axixá, Coroatá, São
José de Ribamar e Timon. A meta é ampliar para 23 unidades até 2018.
Além das
quatro novas unidades de ensino médio e técnico em tempo integral que começam a
funcionar em 2017, outra inovação para o Iema este ano é o currículo.
Disciplinas como robótica e programação e leitura e interpretação textual, além
de raciocínio lógico e método científico passam a ser conteúdos transversais e
passarão a ser trabalhados em todas as disciplinas.
Também
este ano os primeiros estudantes do Instituto farão intercâmbio Iema do Mundo.
Lançado no final do ano passado, o programa vai permitir que seis estudantes
cursem um semestre inteiro do Ensino Médio no Canadá ou Argentina.
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