JM Cunha Santos
No Maranhão as máfias se desintegram. E
o Estado deve se orgulhar dessa nova polícia que surgiu com o governo Flávio
Dino e com a ascensão do delegado Jefferson Portela ao cargo de Secretário de
Segurança Pública, além, é claro, de toda uma equipe constituída pelo delegado
geral Lawrence de Melo, comandante da PMMA, coronel Pereira e diversos
superintendes que planejam o combate ao crime organizado.
Diluiu-se, por aqui, o provérbio segundo
o qual só negros e pobres vão parar na cadeia. Hoje, no Maranhão, os grandes
mafiosos e corruptos de toda ordem sentem o peso da lei. Eles, sim,
responsáveis pela deformação da ordem pública, pelo desrespeito aos princípios
éticos e do Direito, pela miséria diuturna de suas comunidades e, muitas vezes,
pelo descrédito da Justiça junto aos cidadãos.
Às recentes prisões de empresários e
laranjas e do agiota Pacovan, somam-se tantas outras, de tantos outros
poderosos que, na vigência de governos sediados na influência nefasta do
sarneisismo, sentiam-se - e estavam mesmo - acima das leis. Como semideuses do
crime, jamais eram alcançados pelos rigores da lei, porque a própria formação
ideológica corrupta de líderes e governantes aconselhava à impunidade.
O poder de investigação da Polícia Civil
cresceu nestes últimos dois anos e quatro meses em proporções geométricas e a
presença maciça da Polícia Militar em todos os fronts do combate à
criminalidade contém os homicídios, reduzidos em 29 %, os estupros, os assaltos
a bancos, os latrocínios etc. E contidos também em proporções geométricas estão
a agiotagem e a pistolagem, patrocinadas e/ou estimuladas antes do governo
Flávio Dino por organizações criminosas e assimiladas como coisa natural
durante a vigência do sarneisismo por senhores de colarinho branco muito bem
assentados nas instituições públicas.
Vivíamos o terror na região
metropolitana de São Luís. Eram muito poucos os policiais e, portanto,
inexequível o policiamento. Foi quase uma denúncia de corrupção por semana no
correr do governo Roseana Sarney, nas mais diversas secretarias, um estado de
degenerescência política que suplantava as mais pessimistas previsões. E isso
estimulava o crime em todas as suas vertentes, níveis e versões. Hoje em dia
nesse Estado ou as máfias se recolhem ou são recolhidas à prisão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário