Policiais do
3º Batalhão da Polícia Militar conseguiram prender, na tarde dessa quarta-feira
(12), o suspeito pela morte do taxista José Enilson Queiroz, de 42 anos, que
foi assassinado na porta de casa, na última terça-feira (10), no bairro
Bacuri. O suspeito é o comerciante Francisco Pereira Costa, conhecido como
Chico Papada.
A polícia chegou até ao homem, através da placa da
motocicleta usada no assassinato. Além de Chico Papada, uma mulher,
identificada como Daiane Cavalcante Lima, também foi conduzida para o Plantão
Central da Polícia Civil. Ela seria a dona da motocicleta. Em depoimento,
Daiane disse ter vendido a moto para José Rondis, que em seguida vendeu para o
Francisco Pereira, que segundo ele vendeu para uma pessoa desconhecida.
De acordo com o delegado Práxisteles Martins, “as
investigações começaram logo após o homicídio e foi apurado, após denúncia de
populares, que anotaram a placa da motocicleta usada no crime. E, através da
placa chegou-se a proprietária, partir daí, ocorreu a cadeia sucessória. A
última pessoa que esteve de posse dessa moto foi o comerciante Francisco
Pereira Costa, pessoa que já teve algum tipo de relacionamento com a vítima”,
ressaltou.
Chico Papada, que é comerciante de veículos e exerce
agiotagem em Imperatriz, já tem passagens pela polícia. Inclusive, foi
investigado na Operação Mercenários. “A operação, justamente investigava
homicídios, mediante pagamento, pistolagem. Em razão de todas essas
informações, e da identificação da motocicleta, ele foi conduzido”, informou o
delegado.
Em depoimento, o suspeito nega a participação na
morte do taxista. “Ele nega a autoria do crime, ele nega qualquer participação
nesse crime. Mas admite que conhecia a vítima a 20 anos. Nega que havia uma relação
comercial entre ele e a vítima, mas admite que havia essa relação entre eles”,
ressaltou Práxisteles Martins.
O caso
José Enilson Queiroz foi assassinado a tiros na
porta de sua casa, localizada no bairro Bacuri. Ele estava sentado com sua
esposa, que presenciou toda a cena. O suspeito estava numa motocicleta e atirou
à queima roupa contra a vítima.
As primeiras informações davam conta de que se
tratava de um latrocínio, roubo seguido de morte, mas essa linha de
investigação já foi descartada pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa
(DHPP), logo nas primeiras horas. A polícia acredita que o crime tenha sido uma
execução.
(Imirante Imperatriz)
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