quinta-feira, 19 de outubro de 2017

São Luís era uma Gotham City no governo Roseana Sarney

Houve também uma redução de 100 % nos crimes de corrupção envolvendo o governo do Estado a partir de 2015. E o povo sabe disso.

JM Cunha Santos


2013/2014:
Eu lembro dos incêndios, lembro das cabeças decepadas, das ameaças por telefone, dos toques de recolher, do transporte público recolhido e multidões agônicas correndo sem direção. Lembro das escaramuças sangrentas entre facções criminosas, de 900 homicídios por mês, da pistolagem, da agiotagem e, imobilizado de revolta, da informação na madrugada sobre o assassinato do nosso colega Décio Sá por um dos pistoleiros que encontravam um território fértil de impunidade no Maranhão.
Na outra mancha do colarinho, lembro os crimes submersos, de autores inimputáveis porque acima das leis; crimes em obras, em programas de governo, crimes seletivos e só para iniciados. Na merenda escolar, na saúde, na educação, na apropriação do dinheiro do contribuinte, nas estradas fantasmas, escolas fantasmas, hospitais fantasmas. E lembro o fascínio da nobreza delinquente que roubava sonhos e direitos do povo vestida de autoridade.

2015/2016/2017:

Até o ano de 2014 São Luís era uma Gotham City, governada pela corrupção e profanada pelo crime organizado. Campeã em todas as modalidades de crimes, foi eleita por organismos internacionais entre as 15 cidades mais violentas do mundo.
Mas nossa Gotham City mudou. Eleito, o governador Flávio Dino voltou os olhos imediatamente para o caos na segurança pública. Introduziu 3 mil novos policiais no sistema, operou seletivos e concursos, reativou as promoções, aumentou substancialmente os salários nos quadros das polícias civil e militar.
Na Secretaria de Segurança Pública, o delegado Jefferson Portela, já na condição de Secretário, encontrou uma montanha de dívidas, as delegacias todas do estado caindo aos pedaços, policiais sem armas, sem viaturas, sem gasolina, ganhando salários irrisórios e os departamentos criminais ainda sem a efetividade que mudaria a face da segurança no Maranhão.
Alguns departamentos foram transformados em superintendências, a exemplo da SEIC – Superintendência Estadual de |Investigações Criminais, da SPCI –Superintendência de Polícia Civil do Interior, da SPCC – Superintendência de Polícia Civil da Capital, da SPTC - Superintendência de Polícia Técnico-Científica. E foram criadas três novas superintendências: a SHPP - Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa, a SENARC – Superintendência Estadual de Repressão e Combate ao Narcotráfico e a SECCOR – Superintendência Estadual de Combate à Corrupção.
A SECCOR praticamente dizimou a agiotagem que durante o governo Roseana Sarney era praticada contra prefeituras do Maranhão e responsável pela ineficiência de dezenas de gestões, já que os agiotas se apossavam da maior parte dos recursos municipais, inclusive da merenda escolar e da saúde, arrastando as crianças maranhenses num mar de doenças e misérias.
Com a criação da SENARC e todos os investimentos nas polícias Civil e Militar, a apreensão de drogas no Maranhão cresceu incríveis 5.845 %. Em 2014 foram apreendidos pouco mais de 104 quilos de drogas; em 2017 cerca de 7 mil kg até a primeira quinzena de outubro.
A criação da SHPP – Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa, surtiu efeitos históricos e inesperados na segurança pública do Maranhão, um deles a drástica redução nos assassinatos de adolescentes. O número de homicídios caiu 63 %, a maior queda em todo o país.
Outros dados são reveladores da maior segurança do cidadão com o advento do governo Flávio Dino. Houve uma redução de 99 % nos roubos a Bancos, de 100 % nos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e de 80 % nos crimes de lesões corporais seguidas de morte.

E apenas para que Roseana Sarney pense duas vezes antes de cometer a sandice de se candidatar ao governo do Estado, houve também uma redução de 100 % nos crimes de corrupção envolvendo o governo do Estado a partir de 2015. E o povo sabe disso.

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