Houve também uma redução de 100 % nos
crimes de corrupção envolvendo o governo do Estado a partir de 2015. E o povo
sabe disso.
JM Cunha Santos
2013/2014:
Eu lembro dos incêndios, lembro das
cabeças decepadas, das ameaças por telefone, dos toques de recolher, do
transporte público recolhido e multidões agônicas correndo sem direção. Lembro
das escaramuças sangrentas entre facções criminosas, de 900 homicídios por mês,
da pistolagem, da agiotagem e, imobilizado de revolta, da informação na
madrugada sobre o assassinato do nosso colega Décio Sá por um dos pistoleiros
que encontravam um território fértil de impunidade no Maranhão.
Na outra mancha do colarinho, lembro os
crimes submersos, de autores inimputáveis porque acima das leis; crimes em
obras, em programas de governo, crimes seletivos e só para iniciados. Na
merenda escolar, na saúde, na educação, na apropriação do dinheiro do
contribuinte, nas estradas fantasmas, escolas fantasmas, hospitais fantasmas. E
lembro o fascínio da nobreza delinquente que roubava sonhos e
direitos do povo vestida de autoridade.
2015/2016/2017:
Até o ano de 2014 São Luís era uma
Gotham City, governada pela corrupção e profanada pelo crime organizado. Campeã
em todas as modalidades de crimes, foi eleita por organismos internacionais
entre as 15 cidades mais violentas do mundo.
Mas nossa Gotham City mudou. Eleito, o
governador Flávio Dino voltou os olhos imediatamente para o caos na segurança
pública. Introduziu 3 mil novos policiais no sistema, operou seletivos e
concursos, reativou as promoções, aumentou substancialmente os salários nos
quadros das polícias civil e militar.
Na Secretaria de Segurança Pública, o
delegado Jefferson Portela, já na condição de Secretário, encontrou uma
montanha de dívidas, as delegacias todas do estado caindo aos pedaços,
policiais sem armas, sem viaturas, sem gasolina, ganhando salários irrisórios e
os departamentos criminais ainda sem a efetividade que mudaria a face da
segurança no Maranhão.
Alguns departamentos foram transformados
em superintendências, a exemplo da SEIC – Superintendência Estadual de
|Investigações Criminais, da SPCI –Superintendência de Polícia Civil do
Interior, da SPCC – Superintendência de Polícia Civil da Capital, da SPTC -
Superintendência de Polícia Técnico-Científica. E foram criadas três novas
superintendências: a SHPP - Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa,
a SENARC – Superintendência Estadual de Repressão e Combate ao Narcotráfico e a
SECCOR – Superintendência Estadual de Combate à Corrupção.
A SECCOR praticamente dizimou a
agiotagem que durante o governo Roseana Sarney era praticada contra prefeituras
do Maranhão e responsável pela ineficiência de dezenas de gestões, já que os
agiotas se apossavam da maior parte dos recursos municipais, inclusive da
merenda escolar e da saúde, arrastando as crianças maranhenses num mar de
doenças e misérias.
Com a criação da SENARC e todos os
investimentos nas polícias Civil e Militar, a apreensão de drogas no Maranhão
cresceu incríveis 5.845 %. Em 2014 foram apreendidos pouco mais de 104 quilos
de drogas; em 2017 cerca de 7 mil kg até a primeira quinzena de outubro.
A criação da SHPP – Superintendência de
Homicídios e Proteção à Pessoa, surtiu efeitos históricos e inesperados na
segurança pública do Maranhão, um deles a drástica redução nos assassinatos de
adolescentes. O número de homicídios caiu 63 %, a maior queda em todo o país.
Outros dados são reveladores da maior
segurança do cidadão com o advento do governo Flávio Dino. Houve uma redução de
99 % nos roubos a Bancos, de 100 % nos crimes de latrocínio (roubo seguido de
morte) e de 80 % nos crimes de lesões corporais seguidas de morte.
E apenas para que Roseana Sarney pense
duas vezes antes de cometer a sandice de se candidatar ao governo do Estado,
houve também uma redução de 100 % nos crimes de corrupção envolvendo o governo
do Estado a partir de 2015. E o povo sabe disso.
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