quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dragão cospe fogo na Assembléia
TRAIDORES, VENDIDOS, ESPIÕES, BONECOS..É
A POLÍTICA DO VALE–TUDO NO MARANHÃO

A sessão da Assembléia na manhã de ontem serviu de palco para a explosão de raivas contidas, ódios e animosidades. Taxados de “traíras” pela imprensa de Roseana Sarney, os confinados deram o troco. Eduardo Braide entende que o governo traiu os deputados de sua base e não o contrário; que o governo trouxe a discórdia para dentro da base governista. Carlos Braide está sendo acusado de espionar Ricardo Murad e a idéia do confinamento está sendo imputada ao deputado Joaquim Haickel.

Edilázio Jr. parabenizou publicamente o algoz de Roseana Sarney, Marcelo Tavares. E disse que se lançou candidato à 1ª Secretaria não por ambição pessoal, mas por não aceitar a maneira como estavam sendo impostas a candidatura de Ricardo Murad e outras. Afirmou que por duas vezes o grupo tentou conversar com o Chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva e “levou com a porta na cara”.

Nada menos que 15 novos parlamentares assinaram uma petição tentando uma audiência com a governadora e não conseguiram falar com ela. Mais: quando o caldo entornou e a vaca foi pro brejo, Roseana quis se aliar ao grupo desde que o candidato fosse qualquer outro, menos Arnaldo Melo que acabou se elegendo presidente da Assembléia. Mas já era tarde.

O deputado Rogério Cafeteira, indignado com as expressões utilizadas contra ele por um blogueiro disse que se trata de “um boneco falando por outro boneco”. Referia-se ao jornalista Décio Sá e ao deputado Ricardo Murad.

Na oposição, um aparte do deputado Marcelo Tavares indicando que os 5 deputados de seu bloco não recebem recursos de Emendas Parlamentares porque não negociam suas posições políticas fez explodir a deputada Graça Paz que entendeu que Marcelo se referia ao PDT. A resposta de Marcelo: “Eu não lembro de ter citado algum partido ou deputado. Não coloquei a carapuça na cabeça de ninguém. Vestiu quem está com a consciência pesada”.

Isto é o que se diz publicamente, o que falam nos bastidores é impublicável.

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