Megalomania
JM Cunha Santos
JM Cunha Santos
Descrevem os melhores compêndios a megalomania como sendo um transtorno psicológico no qual o doente tem ilusões de grandeza, poder e superioridade. Também se caracteriza pela obsessão de realizar feitos e atos grandiosos. Ontem, em vista de mais uma carnificina em presídios do Maranhão, o deputado Marcelo Tavares dizia que tudo nesse governo é Mega. Depois da decapitação generalizada, o deputado Jota Pinto foi à tribuna afirmar que até o final de seu governo Roseana Sarney construirá 20 penitenciárias. É um exemplo crasso de megalomania inútil assim como foi a promessa da governadora de construir 72 hospitais enquanto faltam médicos, enfermeiras, gaze e esparadrapo nos poucos que o Estado tem e não mantêm.
Mas como a megalomania indica também a supervalorização mórbida de si mesmo, mania de grandeza, ambição e orgulho desmedidos, os sarneisistas conseguiram pular o muro dessa psicose: querem ser oposição e governo ao mesmo tempo, dependendo do dia, da hora e do lugar. Outro sintoma dessa supervalorização mórbida é querer obrigar deputados a se afiliarem a blocos governistas como se não fossem eles representantes do povo e sim de Roseana Sarney.
O tempo passou e o sarneisismo foi atacado da mesma doença do peronismo argentino, do mesmo culto personalista que atacou Hitler e Mussolini e se não procurarem tratamento daqui a pouco seus adeptos vão estar conversando com jacarés.
Pelo menos para uma coisa essa megalomania administrativa serviu. O Maranhão é hoje o lugar do mundo onde mais se cortam cabeças, no mais literal sentido da expressão.
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