Jornalistas estão sumindo na Líbia
O Estado de São Paulo
O Estado de São Paulo
SÃO PAULO - O jornal americano The New York Times anunciou o desaparecimento de quatro de seus jornalistas que cobriam o conflito na Líbia. Também nesta quarta-feira, 16, o repórter iraquiano Ghaith Abdul-Ahad, que viajava com o repórter do Estado Andrei Netto quando ambos foram presos no começo do mês no país foi libertado.
Fazem parte do grupo o repórter Anthony Shadid, duas vezes vencedor do Pulitzer, o cinegrafista Stephen Farrel e os fotógrafos Tyler Hicks e Linsey Addario.
"Conversamos com representantes do governo líbio e eles nos disseram que estão tentando localizá-los", disse Bill Keller, editor executivo do Times. O jornalista afirmou ainda que o governo deu garantias de que, caso estejam presos, os quatro serão libertados.
Iraquiano libertado
"Estamos muito felizes que Ghaith tenha sido libertado e esteja em segurança fora da Líbia. Agradecemos a todos aqueles que trabalharam para ajudar a libertá-lo", disse o editor do Guardian, Alan Rusbridger.
Netto foi libertado na semana passada, após intervenção do Estado, Itamaraty, órgãos internacionais e uma rede de jornais e jornalistas. De acordo com o enviado, as boas relações entre Líbia e Brasil facilitaram sua soltura.
Outros casos
Uma equipe de reportagem da rede de TV britânica BBC também chegou a ser presa na Líbia na semana passada. Um repórter, um cinegrafista e um produtor chegaram a ser agredidos e submetidos a ameaças de execução pelas forças de Kadafi.
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