JM Cunha Santos
Ratos são ágeis, ariscos e cautelosos. É quase impossível encontrá-los em ação, quando estão roendo alimentos e papéis proibidos por lei. A prova da presença deles no Senado virá através de restos de alimentos importados, sacos de dinheiro rasgados e fezes contaminadas por dólares que costumam ser evacuadas em paraísos fiscais.
Os desratizadores não devem usar produtos maleáveis, manipuláveis como Corregedoria, Comissão de Ética e CPI. As melhores técnicas de combate às ratazanas são os eleitores e limpezas judiciais tendo, no último caso, o cuidado de observar que na Justiça também existem roedores, que o diga o CNJ.
Medidas preventivas não funcionam contra ratos de porão, principalmente os mais envelhecidos que conhecem todas as técnicas de fuga e se não conseguem escapar da identificação sabem o cheiro de todas as iscas e a localização de todas as armadilhas.
As ratazanas da política brasileira, embora indesejáveis por excelência, convivem confortavelmente com os seres humanos, mesmo contra a vontade deles. O mal estar que a presença das ratazanas provoca, as doenças que causam, os vírus que carregam, exige constante higienização, alertando-se que elas dispõem de todos os recur$os contra limpezas éticas.
A praga dos roedores é a responsável por grande parte das doenças originárias da inanição. Por isso, deles não devemos temer apenas a peste bubônica, que matou metade da população da Europa, mas também a praga da corrupção que mata mais que muitas guerras em curso.
De resto, devemos entender que já é hora de detetizar a política brasileira e que isso só será possível com toda a população brasileira armada de raticidas, principalmente aqueles que surtem efeito direto nas eleições.
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